Empresa coreana LG apresenta protótipo de tela de televisão dobrável
Se
você trabalha no ramo de gabinetes para televisores, talvez não goste
desta novidade. Para os demais, vale a pena conferir uma notável
inovação em curso.
A multinacional coreana LG vem trabalhando em
uma tela de TV flexível por algum tempo, mas só agora, na CES (Consumer
Electronic Show), a maior feira de eletrônicos dos EUA, apresentou o
primeiro protótipo. (Clique aqui para assistir ao vídeo)
A tela pode ser dobrada e amassada, e a visualização é em full HD.
O
protótipo ao qual a BBC teve acesso tinha 45,7 cm de ponta a ponta, mas
a LG diz planejar telas acima de 55 cm. Nessa dimensão, a empresa diz
que conseguirá produzir uma qualidade de 4K, ou seja quatro vezes maior
do que o HD.
Hoje, a resolução é de 1.200 por 810 pixels.
E
como a empresa desenvolveu o modelo? Naturalmente ela não revela
detalhes, mas o salto tecnológico fundamental foi a mudança de TVs de
LED para TVs de OLED.
A letra “O” significa “orgânico”, e acaba com a necessidade de um painel traseiro para iluminar a tela. Daí a flexibilidade.
Mas
por que você precisaria de uma TV dobrável? A LG diz que é algo ideal
para exposição como painel em uma loja, mas também para pessoas que não
querem sacrificar todo um canto de um quarto para uma televisão.
Com uma tela como essa, você pode dobrar a televisão e guardá-la no armário até a próxima utilização.
Pixels ‘mortos’
A
LG não informa quanto custará uma TV dobrável nem a perspectiva de
lançamento. No momento as equipes estão totalmente envolvidas com o
protótipo.
“Esperamos ter um protótipo maior no futuro próximo.
Mas ainda estamos planejando o cronograma para um produto comercial”,
disse KJ Kim, vice-presidente de marketing da LG Display.
Isso pode ser traduzido da seguinte maneira: ainda irá levar um tempo.
Embora a tela seja notável, ela apresenta algumas falhas.
As cenas exibidas no protótipo, com luzes brilhando à noite, foram planejadas para esconder os vários pixels “mortos” na tela.
Pixels
“mortos” são aqueles danificados, que passam a aparecer apenas como
pequenos quadrados vazios em vez de mostrar a cor certa.
Havia vários pixels “mortos” na tela, e outros surgiram após algum tempo manuseando o modelo.
No
protótipo apresentado agora, a tela só pode ser enrolada em uma
direção, o que não é um grande problema, mas é algo que terá que ser
resolvido antes da produção comercial.
Outro ponto importante é que a tela pode ser enrolada, mas não pode ser dobrada de forma plana.
Isso
significaria danificar o produto de forma permanente – deste modo, a
tela ainda não representa algo que muitos esperavam, um videojornal
interativo que poderia ser manuseado como o produto de papel. Mas
estamos chegando lá.
G1
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