Família vela corpo de dançarina Ana Carolina morta pelo ex-namorado
A
família da dançarina Ana Carolina Vieira, de 30 anos, morta por asfixia
pelo ex-namorado Anderson Rodrigues Leitão, de 27 anos, está reunida na
tarde deste sábado na AESPE (Atendimento Especial ao Esquife), em
Guarulhos, na Grande São Paulo, para a cerimônia de cremação. O corpo
dela será cremado às 11h deste domingo, no mesmo local. Dezenas de
pessoas, a maioria parentes, participam do ato. A ideia da família,
segundo a prima da vítima Thais Barbosa, é levar suas cinzas para
Fortaleza, no Ceará, cidade natal de Ana.
– Essa é a ideia, mas ainda não sabemos como que isso será feito – disse Thais.
A
cremação ocorrerá após a Justiça de São Paulo autorizar a liberação do
corpo de Ana Carolina do Instituto Médico Legal (IML). Ela foi morta
pelo ex-namorado na segunda-feira da semana passada, no apartamento em
que morava, no Sacomã, na Zona Sul de São Paulo. Mas, seu corpo só foi
encontrado dois dias depois.
Nesta sexta-feira, a advogada de
Anderson, Sara Insfran Furlanetto, revelou ao EXTRA que a família dele
quer que o administrador pague pelo crime que cometeu. Segundo ela, os
parentes não querem que Anderson seja solto e que pague pelo que fez. Em
conversa breve com o cliente, Sara disse que ele pensava em morrer
porque matou a mulher que amava.
Relacionamento conturbado
A
relação de Ana Carolina e Anderson durou cerca de dois anos. Mas,
segundo familiares, os dois brigavam muito. O crime teria sido cometido
após uma discussão entre Anderson e Ana Carolina, motivada por mensagens
encontradas no celular da ex. O celular foi encaminhado para a perícia.
Parentes
da dançarina relataram ainda que ela era constantemente ameaçada pelo
ex-namorado. Ana Carolina chegou a gravar áudios falando sobre as
brigas. Em um deles, ela desabafa, chorando: “Eu não aguento mais o
Anderson me ligando. Meu Deus! É uma tortura! Eu não sei mais o que
fazer. O que eu faço?”. Em outro áudio, a dançarina revela que já havia
sido ameaçada de morte pelo rapaz: “Ele disse que ia me matar, que ia me
esquartejar”.
G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário