sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Querem 'botar freio' no Frei

Auditores do TCE querem retratação do deputado Frei Anastácio por denúncia de ‘bola’

Frei Anastácio
O Sindicato dos Profissionais de Auditoria do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, reagiu, na noite desta quinta-feira (26), a declarações do deputado estadual Frei Anastácio (PT), que acusou o auditores do órgão fiscalizador de “comerem bola”, que é o termo utilizado popularmente para quem recebe propina.
Para o SINDICONTAS as acusações de Anastácio foram feitas de forma genérica e de forma irresponsável sem apresentar provas.
A entidade exige uma retratação pública do parlamentar, ou que ele apresente provas das denúncias para que não seja enquadrado pelo crime de calúnia.
O portal MaisPB tentou contato com o deputado Frei Anastácio para comentar sobre o assunto, mas sem êxito.
Confira nota do SINDCONTAS na íntegra
NOTA DE REPÚDIO AO DEPUTADO FREI ANASTÁCIO (PT/PB)
O Sindicato dos Profissionais de Auditoria do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba – TCE/PB, no que se refere ao pronunciamento do Deputado Frei Anastácio, na Rádio Arapuan FM, no dia 26 de novembro de 2015, acerca de suposto recebimento de propina por Auditores de Contas Públicas, vem a público repudiar suas declarações e esclarecer à sociedade paraibana o seguinte:
O parlamentar foi irresponsável e inconsequente em sua fala, na medida em que acusou profissionais de Auditoria do Controle Externo do TCE/PB de forma genérica, sem a devida apresentação de provas e individualização de conduta;
Caso o Deputado tenha conhecimento de algum fato em relação a desvio de conduta de qualq­uer servidor público, este tem o dever legal e moral de nominar e efetuar as devidas representações aos órgãos competentes, para que não caia em descrédito perante a sociedade;
Os profissionais de Auditoria de Controle Externo, no exercício de seu mister, atuam com independência, integridade, objetividade e imparcialidade, estando sujeito às sanções disciplinares previstas no Código de Ética do TCE/PB, sem prejuízo das repercussões civis e criminais, por qualquer desvio de conduta;
A Auditoria cobra ao Deputado a apresentação de provas que subsidiem as suas acusações, ou a sua retratação pública sobre as declarações, sob pena de ficar caracterizado o crime de calúnia;
Por fim, o SINDCONTAS reafirma seu compromisso com a verdade e defende a apuração de todos e quaisquer fatos que revelem má conduta profissional.
A Diretoria.
MaisPB

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