quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Juru: mistério no suicídio de Policial Militar

POLICIAL MILITAR ATIRA NA PRÓPRIA CABEÇA APÓS CAPOTAR VIATURA AO LADO DO POÇO SERRA BRANCA, EM JURU, NO SERTÃO PARAIBANO
As circunstâncias do acidente levam a crer que o PM teria tentado suicídio ao jogar intencionalmente a viatura no abismo na PB-306.

A viatura em que viajava o policial militar ficou  totalmente destruída após capotamento nas proximidades do Poço Serra Branca, em Juru
PM Moura: a vítima
A reportagem de Juru em Destaque esteve no local do acidente ocorrido por volta das 09h00 desta quarta-feira (11) em que o policial militar Arnaldo de Sá Moura, com 37 anos de idade, natural de Floresta, em Pernambuco, tirou a própria vida com um tiro na cabeça após capotamento da viatura em que viajava, na PB-306, próximo a cidade de Juru. 

O PM Moura era lotado na Companhia Militar de Princesa Isabel (5ª CIPM) e retornava da cidade de Patos quando capotou a viatura no local conhecido como Poço da Serra Branca, município de Juru, a menos de um quilômetro da cidade, indo no sentido de Tavares.

Segunda informações de duas pessoas que passavam pelo local no exato momento do acidente e chegaram a conversar com a vítima, deu a impressão que o soldado teria jogado de propósito o veículo no abismo, tendo sofrido, em consequência, algumas lesões, mas que estava lúcido. Essas duas testemunhas do ocorrido teriam pedido que o mesmo se mantivesse calmo, pois já haviam solicitado o SAMU, quando de repente o viram sacar a arma e atirar contra a própria cabeça.
Após a notícia do acidente, muitos curiosos se aglomeraram nas proximidades da Ponte da Serra Branca, em Juru, a fim de ver a vítima que ficou presa às ferragens da viatura e cometeu suicídio 
Antes de cometer o suicídio, porém, o PM Moura ainda teve tempo de pedir aos dois homens com quem conversara que avisassem aos seus familiares para cuidar da sua filha.

Ainda assustados com a cena do sinistro que terminou em suicídio, os dois homens disseram que a impressão que tiveram no momento era que, ao sacar a arma, o soldado Moura iria atirar neles, motivo que os fez virar as costas e correrem, até ouvirem o disparo que tirou a vida do militar. 
Consternados com a perda de um colega de farda de forma trágica e em respeito à família do mesmo, policiais militares não permitiram que se tirasse  fotos da vítima dentro da viatura
Apesar da presença do carro do IPC de Patos e de uma viatura do Corpo de Bombeiros, além de várias viaturas da Polícia Militar, já se aproximava do meio-dia e o corpo do militar ainda não havia sido resgatado, permanecendo preso entre as ferragens.
Muitas viaturas da Polícia Militar e, inclusive, o delegado de Polícia Civil das cidades que compõem a Comarca de Água Branca  estiveram no local do acidente ocorrido na manhã desta quarta-feira

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