POLICIAL MILITAR ATIRA NA PRÓPRIA CABEÇA APÓS CAPOTAR VIATURA AO LADO DO POÇO SERRA BRANCA, EM JURU, NO SERTÃO PARAIBANO
As circunstâncias do acidente levam a crer que o PM teria tentado suicídio ao jogar intencionalmente a viatura no abismo na PB-306.
A viatura em que viajava o policial militar ficou totalmente destruída após capotamento nas proximidades do Poço Serra Branca, em Juru |
PM Moura: a vítima |
A reportagem de Juru em Destaque esteve no local do acidente ocorrido por volta das 09h00 desta quarta-feira (11) em que o policial militar Arnaldo de Sá Moura, com 37 anos de idade, natural de Floresta, em Pernambuco, tirou a própria vida com um tiro na cabeça após capotamento da viatura em que viajava, na PB-306, próximo a cidade de Juru.
O PM Moura era lotado na Companhia Militar de Princesa Isabel (5ª CIPM) e retornava da cidade de Patos quando capotou a viatura no local conhecido como Poço da Serra Branca, município de Juru, a menos de um quilômetro da cidade, indo no sentido de Tavares.
Segunda informações de duas pessoas que passavam pelo local no exato momento do acidente e chegaram a conversar com a vítima, deu a impressão que o soldado teria jogado de propósito o veículo no abismo, tendo sofrido, em consequência, algumas lesões, mas que estava lúcido. Essas duas testemunhas do ocorrido teriam pedido que o mesmo se mantivesse calmo, pois já haviam solicitado o SAMU, quando de repente o viram sacar a arma e atirar contra a própria cabeça.
Após a notícia do acidente, muitos curiosos se aglomeraram nas proximidades da Ponte da Serra Branca, em Juru, a fim de ver a vítima que ficou presa às ferragens da viatura e cometeu suicídio |
Antes de cometer o suicídio, porém, o PM Moura ainda teve tempo de pedir aos dois homens com quem conversara que avisassem aos seus familiares para cuidar da sua filha.
Ainda assustados com a cena do sinistro que terminou em suicídio, os dois homens disseram que a impressão que tiveram no momento era que, ao sacar a arma, o soldado Moura iria atirar neles, motivo que os fez virar as costas e correrem, até ouvirem o disparo que tirou a vida do militar.
Consternados com a perda de um colega de farda de forma trágica e em respeito à família do mesmo, policiais militares não permitiram que se tirasse fotos da vítima dentro da viatura |
Apesar da presença do carro do IPC de Patos e de uma viatura do Corpo de Bombeiros, além de várias viaturas da Polícia Militar, já se aproximava do meio-dia e o corpo do militar ainda não havia sido resgatado, permanecendo preso entre as ferragens.
Muitas viaturas da Polícia Militar e, inclusive, o delegado de Polícia Civil das cidades que compõem a Comarca de Água Branca estiveram no local do acidente ocorrido na manhã desta quarta-feira |
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