EM DETALHES, SOB VÁRIOS ASPECTOS, A DESCRIÇÃO DE COMO FOI A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
Os
livros de História do Brasil apresentam em detalhes, sob variados aspectos,
a descrição de como foi proclamada a Independência do Brasil.
Menos
comuns, porém, são as imagens, mostradas nestas páginas:
No
dia 2 de setembro de 1822, o Conselho de Estado (José Bonifácio, Clemente
Pereira, Martim Francisco, Gonçalves Ledo), reunido com Dona Leopoldina, tinha
concluído que era necessário proclamar a Independência.
Essa
reunião é retratada por Georgina de Albuquerque, nesta pintura a óleo conservada
no Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro:
O Conselho de Estado (José Bonifácio, Clemente Pereira, Martim Francisco, Gonçalves Ledo), reunido com Dona Leopoldina, no dia 2 de setembro de 1822, tinha concluído que era necessário proclamar a Independência.
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Nascido
em 1798, D. Pedro de Alcântara teve curta e movimentada existência: em
apenas 36 anos de vida (faleceu no palácio de Queluz, em Portugal, em 24 de
setembro de 1834), tornou-se o primeiro imperador do Brasil (D. Pedro I) e
também D. Pedro IV de Portugal.
Conseguiu
colocar seus filhos como sucessores no trono, nos dois países: D.
Pedro II no Brasil e D. Maria II em Portugal.
Sobre
ele, contou o historiador Pedro Calmon: "Considerei-o
um herói precoce, que galgou a imortalidade cavalgando as grandes crises do
século; por isso, justamente, O Rei Cavaleiro. As crises foram da liberdade
contra o absolutismo, na América e na Europa. Aqui, rompeu com a tradição,
aceitando a aclamação nacional. Lá, desligou-se do passado, tomando a causa
da Constituição".
Daí
o fato, único no mundo, de ter seu monumento nas duas margens do Atlântico: no
Rio de Janeiro, a cavalo, na Praça Tiradentes, e em Lisboa, no Rossio, ereto
sobre a coluna coríntia.
Dom Pedro de Alcântara |
Em
7 de setembro de 1822, às margens do riacho Ipiranga, na capital paulista,
D. Pedro decide proclamar a independência do Brasil.
A
cena foi assim descrita pelo pintor Renée Moreaux, em quadro a óleo mantido
no Museu Imperial de Petrópolis/RJ, do qual se vê abaixo a parte principal:
Em
quadro a óleo sobre tela (415x760 cm), pintado em 1888, e denominado "Independência
ou Morte", Pedro Américo retratou como teria sido o momento do grito
às margens do Ipiranga.
O
quadro está conservado no Museu Paulista, situado no mesmo lugar onde em 1822
foi declarada a Independência do Brasil:
No
dia 12 de outubro de 1822, no Campo de Santana, situado na capital carioca,
Dom Pedro foi aclamado Imperador do Brasil.
A
imagem é do ilustrador francês Jean Baptiste Debret e é conservada no Instituto
de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo (USP), na capital paulista:
Novas
imagens do Primeiro Reinado:
O
desembarque no Rio de Janeiro da princesa Leopoldina foi registrado nesta
imagem do ilustrador francês Jean Baptiste Debret, conservada na Biblioteca
Municipal de São Paulo:
Palácio
Imperial de São Cristóvão, na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, em gravura
do ilustrador francês Jean Baptiste Debret, conservada na Biblioteca Municipal
de São Paulo:
Neste
palácio nasceu D. Pedro II, a 2 de dezembro de 1825, filho de D. Pedro I e
sua mulher, a Imperatriz Leopoldina, recebendo na pia batismal o nome de Pedro
de Alcântara João Carlos Salvador Bebiano Xavier de Paula Leocádio Miguel
Gabriel Gonzaga.
Foi
aclamado a 7 de abril de 1831, no dia da abdicação de seu pai, tendo como
tutor José Bonifácio de Andrada e Silva. Proclamado maior a 23 de julho de
1840 - data do início de seu reinado -, foi coroado a 18 de julho do ano seguinte.
Casou-se
em 1842, com a princesa Teresa Cristina Maria (filha de Francisco I, rei das
Duas Sicílias, e de sua mulher, Maria Isabel de Bourbon).
Desse
casamento nasceram quatro filhos: Afonso
(1845-1847), Isabel, chamada a Redentora (1846-1921), Leopoldina (1847-1871)
e Pedro (1848-1850) . A morte dos dois varões foi um rude golpe para o imperador.
Seu
reinado de 49 anos terminou com a deposição a 15 de novembro de 1889, com
o advento do regime republicano. Ele faleceu com 66 anos de idade, no exílio
em Paris, a 5 de dezembro de 1891. A França deu-lhe funerais régios, fazendo
depositar o corpo no Panteão dos Bragança, no Convento de São Vicente de Fora,
em Lisboa. Posteriormente, revogada a Lei do Banimento, foram seus restos
mortais trasladados para o Brasil, sendo levados para a catedral de Petrópolis/RJ.
Fonte: www.novomilenio.inf.br
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