Pedro propõe criação de carreira do Magistério Público Nacional
O deputado federal, Pedro Cunha Lima (PSDB), defendeu nesta
segunda-feira (2), a criação de uma carreira do Magistério Público
Nacional, durante sessão extraordinária do Tribunal de Contas da Paraíba
(TCE-PB) para apresentação do diagnóstico da situação do Ensino Médio
da rede pública estadual paraibana. “O nosso mandato iniciou um trabalho
com base em um dos eixos apresentados aqui. Estamos elaborando uma
Proposta de Emenda Constitucional no que diz respeito à carreira dos
professores. Existe um desestímulo. Nós temos que recuperar a capacidade
do aluno que está em formação agora. Nós vamos voltar a estimular
aquele aluno a se qualificar para ser professor”, destacou.
Os dados apresentados pelo TCE são resultados da Auditoria
Operacional em Educação. Durante o evento também foi apresentada a nova
versão do IDGPB (Indicadores de Desempenho dos Gastos Públicos na
Paraíba, em Educação). Entre os principais aspectos que foram analisados
na auditoria coordenada no Ensino Médio estão a gestão da rede de
ensino; a infraestrutura das escolas; a disponibilidade e a formação dos
professores; a valorização da carreira; e financiamento e a cobertura
escolar do ensino médio.
“Temos hoje um déficit no Brasil inteiro de mais de 150 mil
professores nas áreas de Química, Matemática e Física. E eu pergunto: o
que leva uma pessoa a se qualificar para ser um professor de Física,
Química e Matemática hoje? Não existe estímulo. E é sobre esse eixo que
estamos trabalhando no Congresso Nacional para criar uma carreira do
Magistério Público Nacional e remodelar a educação no Brasil”,
argumentou.
Pedro afirmou que ficou muito preocupado com os dados apresentados
pelo Tribunal de Contas. “É de lastimar muito pelo descaso no que existe
de mais importante para o nosso futuro. Falta muito à educação no
Brasil em todos os sentidos”, ressaltou.
De acordo com o parlamentar, um outro dado trazido pelo Tribunal de
Contas que chamou muita atenção foi que um dos principais equipamentos
da rede pública estadual, o Lyceu Paraibano, não tem o mínimo de
acessibilidade. “Enfim, são vários eixos que precisam de uma reanálise e
eu estarei no Congresso focado no caso dos professores”, acrescentou.
MaisPB
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