INVESTIGAÇÃO SOBRE JUIZ DO CASO EIKE APONTA SUMIÇO DE DINHEIRO, DIZ REVISTA
Uma
junta de juízes designada pela Corregedoria do Tribunal Regional
Federal (TRF) da 2ª Região (Rio e Espírito Santo) detectou o sumiço na 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro de parte de R$ 116 mil apreendidos na casa do empresário Eike Batista, além de R$ 600 mil recolhidos do traficante espanhol Oliver Ortiz de Zarate Martin, preso no Rio em junho de 2013, aos 35 anos, segundo a revista Veja.
Os recursos estavam sob a
guarda do juiz federal Flávio Roberto de Souza, que foi responsável
pelo caso Eike Batista. O Broadcast, serviço em tempo real da Agência
Estado, tentou contato com o TRF e com o juiz Souza na manhã deste
sábado (7/03), mas não obteve resposta até o momento
Souza foi afastado das
funções do cargo pelo Órgão Especial do TRF na última quinta-feira, 5, e
foi aberto um processo administrativo disciplinar contra o magistrado. O
titular da 3ª Vara Federal Criminal do Rio já havia sido retirado do
caso Eike, após ser flagrado dirigindo o Porsche Cayenne apreendido na
casa do empresário carioca.
O tribunal também
iniciou investigação para apurar indícios de irregularidades na atuação
do juiz. Os fatos que embasaram as medidas foram colhidos pela
Corregedoria Regional durante uma correição extraordinária realizada na
vara, nesta semana. Os fatos investigados envolvem atos relacionados aos
processos criminais que têm Eike Batista como réu, mas também a outras
ações judiciais.
No caso do sumiço do
dinheiro, está sendo feita uma investigação, uma vez que Souza não era o
único a ter acesso aos cofres, informou a revista. De acordo com a
reportagem, rumores sobre o desaparecimento foram oficialmente levados
pelo corregedor Guilherme Couto ao magistrado, que teria informado que o
dinheiro estava em um armário. Ao contarem o dinheiro, no entanto, foi
detectado que faltava uma parte, que ainda não teria sido localizada,
segundo matéria da revista.
ÉPOCA NEGÓCIOS

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