Advogado acusa prefeito de Piancó de agressão
João Batista registrou queixa na polícia e representação na OAB
O advogado João Batista Leonardo
(foto) prestou queixa na Polícia Civil e deu entrada a representação na
OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) contra o prefeito de Piancó, Sales
Lima (DEM), a quem acusa de agressão física. “Eu estava em pleno
exercício profissional como advogado, quando fui agredido em via pública
pelo prefeito, que também ameaçou incendiar meu carro”, acusou João
Batista.
O caso ocorreu no último domingo, 19, em frente
à delegacia de Piancó, e foi presenciado por várias pessoas. Conforme o
advogado, ele tinha ido à Polícia Civil acompanhar o depoimento de um
cliente, quando encontrou o prefeito, “que teria partido para a
agressão”.
O advogado conta que conseguiu se esquivar de
parte das agressões, porque se amparou atrás de uma moto e, assim,
“teria escapado da fúria do prefeito”, que foi contido por um policial e
um vereador. “Não reagi porque estava sozinho, enquanto o prefeito
estava acompanhado de capangas”, disse João Batista, ao relatar que,
além da agressão, sofreu um grande constrangimento.
Ainda segundo o advogado, o que também o deixou
contrariado foi o fato do prefeito tê-lo agredido em frente à
delegacia, inclusive na presença de um policial, e o agressor não ter
sido preso em flagrante. “Mas, representei o prefeito na polícia e na
OAB e também vou procurar o Ministério Púbico, e espero que ele seja
punido, porque é muito grave esse tipo de expediente partir de um líder
político, de um gestor público, porque induz seus seguidores a fazer o
mesmo”, comentou.
João Batista afirma que nunca teve nenhum
problema pessoal com o prefeito, mas acha que o destempero de Sales está
relacionado a uma ação que o advogado tem na Justiça contra a
Prefeitura. “Fui contratado pela Câmara Municipal para garantir na
Justiça repasse do duodécimo ao legislativo, o que não estava sendo
cumprido integralmente pela Prefeitura, mas isso não é motivo para
agressão porque estou no direito de exercer minha atividade
profissional”, argumentou.
Folha do Vale
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