sexta-feira, 17 de outubro de 2014

IBOPE x IPESPE

Os números do IBOPE versus o IPESP




Avaliações conflitadas ensejam investigação    

Cícero: adesão pode surtir efeito
Faltando uma semana para a eleição de segundo turno na Paraiba, os novos números apresentados pelo IBOPE, sob contrato das TVs Cabo Branco e Paraiba, apontam a liderança do governador Ricardo Coutinho nas intenções de voto com 48% contra 42% em favor do candidato Cássio Cunha Lima.

Na verdade, tomando por base os critérios do Tribunal Superior Eleitoral de apontar apenas os votos válidos, Ricardo teria 53% dos contra 47% em favor de Cássio.
Cada instituto utiliza de metodologias próprias, portanto a captação de dados e a sistematização e leituras do campo têm significado distinto do ponto-de-vista da estruturação da pesquisa.
Mesmo dentro deste contexto, chama a atenção o fato de que os números do IBOPE reproduzem cenário exatamente contrário ao que divulgou o Instituto IPESP, de Pernambuco, no meio da semana onde Cássio aparecia 53% das intenções de voto enquanto Ricardo surgia com 47%.
Ora, diante de tamanho confronto de números, há de se admitir que algo de errado está em curso e/ou sendo processado porque inexiste mudança de tendência eleitoral, em tese, em tão pouco tempo – dois dias, aliás.
Em síntese, é preciso apurar, investigar e dar uma explicação plausível para tamanho descompasso.
NA HIPÓTESE DE...
Os números do IBOPE, já contestado pela campanha do candidato Cássio Cunha Lima, em tese sugere o entendimento de que eles captaram a adesão do PMDB nas pessoas do senador eleito José Maranhão, do senador Vital Filho, do lider Roberto Paulino e do deputado federal eleito Veneziano Vital.
Leve-se também em conta o fator Dilma Rousseff, ou seja, a vinculação da candidatura do socialista com a presidenta.
A margem de acréscimo exposto pelo instituto em favor do candidato do PSB gera a lógica de abrigar os novos apoiadores fazendo efeito.

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