Os números do IBOPE versus o IPESP
Cícero: adesão pode surtir efeito |
Faltando uma semana para a eleição de segundo turno na Paraiba, os novos
números apresentados pelo IBOPE, sob contrato das TVs Cabo Branco e
Paraiba, apontam a liderança do governador Ricardo Coutinho nas
intenções de voto com 48% contra 42% em favor do candidato Cássio Cunha
Lima.
Na verdade, tomando por base os
critérios do Tribunal Superior Eleitoral de apontar apenas os votos
válidos, Ricardo teria 53% dos contra 47% em favor de Cássio.
Cada instituto utiliza de
metodologias próprias, portanto a captação de dados e a sistematização e
leituras do campo têm significado distinto do ponto-de-vista da
estruturação da pesquisa.
Mesmo dentro deste contexto, chama a
atenção o fato de que os números do IBOPE reproduzem cenário exatamente
contrário ao que divulgou o Instituto IPESP, de Pernambuco, no meio da
semana onde Cássio aparecia 53% das intenções de voto enquanto Ricardo
surgia com 47%.
Ora, diante de tamanho confronto de
números, há de se admitir que algo de errado está em curso e/ou sendo
processado porque inexiste mudança de tendência eleitoral, em tese, em
tão pouco tempo – dois dias, aliás.
Em síntese, é preciso apurar, investigar e dar uma explicação plausível para tamanho descompasso.
NA HIPÓTESE DE...
Os números do IBOPE, já contestado
pela campanha do candidato Cássio Cunha Lima, em tese sugere o
entendimento de que eles captaram a adesão do PMDB nas pessoas do
senador eleito José Maranhão, do senador Vital Filho, do lider Roberto
Paulino e do deputado federal eleito Veneziano Vital.
Leve-se também em conta o fator Dilma Rousseff, ou seja, a vinculação da candidatura do socialista com a presidenta.
A margem de acréscimo exposto pelo
instituto em favor do candidato do PSB gera a lógica de abrigar os novos
apoiadores fazendo efeito.
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