segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Entrevista coletiva

Cássio promete fazer oposição a Ricardo Coutinho e diz que o momento não é de judicialização



Senador atribuiu à vitória de Ricardo Coutinho a força da aliança (Crédito: WSCOM Online)

O senador Cássio Cunha Lima (PSDB) garantiu nesta segunda-feira (27) que vai cumprir seu papel de opositor ao governo do socialista Ricardo Coutinho. "Vamos desempenhar o papel que a sociedade nos reservou, que foi de oposição", declarou o tucano, informando que amanhã já retoma suas atribuições no Senado da República, que as questões judicias devem ficar a cargo do setor jurídico e que 'a hora é de agradecer a Deus, pois não há uma folha que cai no chão que não seja pela permissão Dele'.
Em entrevista à imprensa, na sede Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), em João Pessoa, na tarde desta segunda-feira (27), o candidato tucano aproveitou para cumprimentar o governador reeleito e dizer que fará uma posição responsável, com firmeza e altivez. Disse que Ricardo Coutinho pode esperar uma oposição de acompanhamento, fiscalização e de cobrança de todos os passivos de compromissos e promessas feitas pelo governador eleito durante essa eleição e da eleição anterior.
Com relação a  judicialização das eleições, Cássio Cunha Lima respondeu que a questão caberá ao Ministério Público Eleitoral, a Justiça Eleitoral e aos próprios advogadosdos da coligação A Vontade do Povo. "Chegará o tempo em que essas questões serão devidamente analisadas, pois hoje não é o momento para tratar desse tema", declarou o senador, acrescentando que a Paraíba toda acompanhou o processo eleitoral.
Sobre os motivos podem ter ocasionado a derrota no segundo turno, depois da vitória no primeiro, o senador tucano afirmou acreditar que as adesões que o socialista teve do PT e do PMDB, nos dois momentos da campanha eleitoral, foram preponderantes para que Ricardo Coutinho vencesse o pleito. Ele disse estranhar que as duas siglas, que faziam oposição sistemática ao governo de Ricardo Coutinho durante os último quatro anos, passassem a apoiar a candidatura do socialista em tão pouco tempo. "A adesão do PMDB em menos de 20 dias não é um fato normal numa democracia", disparou Cássio.
O candidato tucano, que perdeu no segundo turno para o Governo da Paraíba, destacou que combate foi duro, contra três máquinas poderosas: Governo Federal, Estadual e da Prefeitura da capital, e voltou a reforçar que a hora é de agradecer aos mais de um milhão de votos conquistados e a todos colaboradores que se empenharam durante o processo político.
coletiva

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