Heron Cid é jornalista graduado pela UFPB. Filho de
Marizópolis, no Sertão da Paraíba, começou na Rádio Jornal AM, em Sousa,
foi repórter de política do Correio Debate (Correio Sat), apresentador
dos programas Jornal da Correio e Correio Verdade, da TV Correio.
Atualmente é um dos apresentadores do Correio Debate (Correio Sat),
apresentador do Jornal da Correio (TV Correio), colunista político do
Jornal Correio da Paraíba e fundador e diretor geral do Portal MaisPB.
Contato: heroncid@gmail.com
ATESTADO
Era o passaporte que ainda
faltava. Líder nas pesquisas e aglutinador do maior bloco de forças
partidárias, a candidatura do senador Cássio Cunha Lima ao governo
carregava o peso do discurso dos adversários na disseminação da dúvida
posta sobre sua condição jurídica. Um incômodo que o tucano precisou
conviver nos últimos tempos.
A posição elástica (5x1) do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba em
favor de sua plena elegibilidade deu a Cássio um aval com forte valor
simbólico e político para essa nova fase da campanha. O favoritismo
ganha impulso perante setores da política e da sociedade que ainda
nutriam desconfiança da viabilidade legal da candidatura.
Nas conversas com prefeitos e lideranças inclinadas ao voto em Cássio,
articuladores ricardistas não raramente apresentavam como argumento,
para atrair a adesão, a tal “inelegibilidade” do senador. Até essa
terça-feira, de fato, essa cortina de fumaça podia ser alimentada na
opinião pública.
Daqui pra frente, não é mais mera opinião de jurista A ou B. Cássio tem
uma certidão favorável de uma Corte que se debruçou e estudou
profundamente os pontos tão polêmicos suscitados nas quatro impugnações.
Esse acórdão lhe permite andar pelos grotões do Estado com a espinha
ainda mais ereta e a cabeça erguida.
A batalha continua no TSE, mas o extrato do que foi decidido
majoritariamente no TRE também beneficia e soma em favor do tucano
quando da apreciação do caso em Brasília. No paralelo, a sentença do TRE
esmorece e quebranta todo o fervor do discurso da militância girassol
contra Cássio, até então tratado como “ficha suja”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário