11 de Agosto: Dia do Estudante
O
dia do estudante é comemorado em 11 de agosto, data em que, em 1827, foram
criados pelo imperador D. Pedro I os dois primeiros cursos de Direito do Brasil: um em São Paulo e o
outro em Olinda, posteriormente transferido para Recife.
Um século após a criação desses cursos, durante a comemoração do centenário de criação dos cursos jurídicos no país, um dos participantes desse evento - Celso Gand Ley - sugeriu que o Dia do Estudante passasse a ser comemorado na mesma data de assinatura do decreto imperial, o que acabou se tornando realidade.
Mas o estudante também é lembrado no dia 17 de novembro, quando se festeja o Dia Internacional do Estudante.
De
lá pra cá, a educação no país acompanhou seu desenvolvimento e cresceu sensivelmente.
No entanto, este aspecto social ainda está longe de ser satisfatório.
Além
da necessidade de melhoria da qualidade do ensino, há a necessidade de combater
a repetência e a evasão escolar.
Embora
estes indicativos tenham caído nos últimos anos, ainda estão presentes na
realidade social Brasileira.
Apesar
desta situação, os estudantes brasileiros têm o que comemorar.
Segundo
o IBGE, há indicativos que mostram que, mesmo que a educação no país esteja
longe de ser satisfatória, há indicativos de que o sistema educacional no
Brasil está melhorando, como:
- Aumento
da taxa de alfabetização;
- Crescimento
do índice de alunos que se matriculam nas escolas e faculdades;
- Aumento
do número de alunos que completam o curso nos níveis fundamental, médio e
superior;
- Criação
de mais escolas de ensino fundamental, médio e superior;
- Queda
nos índices de evasão escolar;
- Menor
índice de repetência.
Contudo, as
pesquisas e relatórios técnicos que analisam e lançam a devida luz sobre a
extensão e profundidade do problema da educação no Brasil, são praticamente
unânimes na conclusão de que não é fácil ser estudante em nosso país, porque
se de um lado as escolas públicas estão cada vez mais decadentes, de outro,
as particulares se mostram cada vez mais caras.
Em
virtude disso, os estudantes carentes que não conseguem matricular-se nas
instituições públicas de ensino porque não existem vagas disponíveis para
todos, são forçados a interromper seu aprendizado quase sempre definitivamente,
situação essa que acaba redundando na presença também cada vez mais significativa
de trabalhadores com baixo nível de escolaridade e pessimamente qualificados,
buscando no mercado de trabalho qualquer tipo de colocação que lhes permita
sobreviver.
É
sabido que em países mais adiantados os alunos, em sua grande maioria, estudam
durante o dia e não trabalham. Mas no Brasil, infelizmente, quase metade dos
estudantes frequenta os cursos noturnos não porque seja essa a vontade de
cada um deles, mas sim por necessidade.
Não
obstante a insistente repetição dos desmentidos oficiais sobre o assunto,
é do conhecimento público que criança pobre, em qualquer pedaço de chão brasileiro,
necessita trabalhar para ajudar a manter a família e sustentar seus estudos:
a consequência desse estado de coisas é grave, porque ela dorme mal, alimenta-se
mal, cumpre tarefas com carga e tempo de duração acima do recomendável, e
quando chega à escola - se isso acontece - está muito cansada.
Acrescente-se
a isso o risco que correm os petizes e adolescentes dentro da própria escola
- ou em suas imediações -, onde entram em contato direto com o tráfico de
drogas e com a violência, enquanto os professores, por sua vez, também têm
medo de lecionar em escolas públicas porque muitos deles já foram vítimas,
fatais ou não, de alunos violentos e/ou traficantes.
Dessa calamidade estudantil deduz-se que não faltam motivos para o estudante desistir da escola no meio do caminho, o que é facilmente comprovado pelo índice alarmante de êxodo escolar.
Tornou-se privilégio de poucos completar o ensino fundamental, o médio e chegar à faculdade, não só porque a capacidade de custear qualquer curso particular de terceiro grau está fora de alcance da maioria dos brasileiros, mas também face à realidade de que os estabelecimentos públicos dos três níveis têm o acesso a eles dificultado pela condição financeira precária do estudante, que não lhes permitindo o preparo adequado, os impede, também, de poder enfrentar os exames vestibulares com real possibilidade de sucesso.
Mas se o jovem é ambicioso, perseverante e sabedor de que o mercado de trabalho dos nossos dias se torna mais e mais exigente quanto à capacitação e conhecimento dos que nele pretendem ingressar, deve ter em mente que o bom profissional precisa aliar a obtenção do diploma à sua vocação, nascendo daí a necessidade de que a tentativa de ingresso em curso superior deva ter relação não com a maior ou menor possibilidade de admissão (relação candidato-vaga), mas sim com a inclinação pessoal de quem vai submeter-se às provas.
Daí a importância dos testes vocacionais, que identificando os valores e as áreas de interesse do estudante, e mostrando quais profissões pedem um perfil como o dele, podem despertar sua atenção e conduzi-lo à carreira certa. Por isso é conveniente que o jovem planeje seu futuro profissional baseado no conhecimento do que cada curso universitário poderá lhe oferecer.
Fonte: UFGNet; Soleis; IBGE/www.fernandodannemann.recantodasletras.com.br
Dessa calamidade estudantil deduz-se que não faltam motivos para o estudante desistir da escola no meio do caminho, o que é facilmente comprovado pelo índice alarmante de êxodo escolar.
Tornou-se privilégio de poucos completar o ensino fundamental, o médio e chegar à faculdade, não só porque a capacidade de custear qualquer curso particular de terceiro grau está fora de alcance da maioria dos brasileiros, mas também face à realidade de que os estabelecimentos públicos dos três níveis têm o acesso a eles dificultado pela condição financeira precária do estudante, que não lhes permitindo o preparo adequado, os impede, também, de poder enfrentar os exames vestibulares com real possibilidade de sucesso.
Mas se o jovem é ambicioso, perseverante e sabedor de que o mercado de trabalho dos nossos dias se torna mais e mais exigente quanto à capacitação e conhecimento dos que nele pretendem ingressar, deve ter em mente que o bom profissional precisa aliar a obtenção do diploma à sua vocação, nascendo daí a necessidade de que a tentativa de ingresso em curso superior deva ter relação não com a maior ou menor possibilidade de admissão (relação candidato-vaga), mas sim com a inclinação pessoal de quem vai submeter-se às provas.
Daí a importância dos testes vocacionais, que identificando os valores e as áreas de interesse do estudante, e mostrando quais profissões pedem um perfil como o dele, podem despertar sua atenção e conduzi-lo à carreira certa. Por isso é conveniente que o jovem planeje seu futuro profissional baseado no conhecimento do que cada curso universitário poderá lhe oferecer.
Fonte: UFGNet; Soleis; IBGE/www.fernandodannemann.recantodasletras.com.br
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