domingo, 13 de julho de 2014

Operação Indra

Filho de Pelé, Edinho tem prisão preventiva revogada em São Paulo

Ex-goleiro segue preso e deverá ser solto nesta segunda-feira (14)



O ex-goleiro do Santos Futebol Clube e filho de Pelé, Edson Arantes do Nascimento, o Edinho, teve sua prisão revogada na manhã deste sábado (12), em Santos, no litoral de São Paulo. Ele segue preso na cadeia anexa do 5° Distrito Policial da cidade, mas deverá ser libertado nesta segunda-feira (14), de acordo com o advogado Eugênio Malavasi.
A decisão será encaminhada por Malavasi até o fórum de Santos com a finalidade que seja cumprido o alvará de soltura de Edinho. A não apresentação do passaporte à Justiça causou a prisão de Edinho na terça-feira (8), em Santos.
A prisão ocorreu pouco mais de um mês após Edinho ter sido condenado a 33 anos de prisão por crime de lavagem de dinheiro e associação ao tráfico de drogas. O acusado recorria da condenação em liberdade, entretanto, um mandado de prisão foi cumprido pela Polícia Civil.

Família está revoltada com prisão

Kelly Nascimento, irmã do ex-goleiro, afirmou que o irmão só está preso por ser filho do 'Rei do Futebol'. Ela não acredita no envolvimento de Edinho em um esquema de lavagem de dinheiro.
De acordo com Kelly, até o momento não foi provado o envolvimento do irmão na lavagem de dinheiro organizada, supostamente, por Ronaldo Duarte Barsotti, conhecido como 'Naldinho'. “Eu não sei o motivo de falarem que ele lavou dinheiro. Eu sei que isso existe, mas ninguém consegue me explicar. Tudo o que falam é sempre de um jeito que ninguém consegue entender. Assim é muito conveniente. Ele só foi preso porque é o filho do Pelé”, diz. Edinho foi preso nesta terça-feira, 8 de julho.

O caso

Edinho foi preso com outras 17 pessoas pela Operação Indra em junho de 2005, realizada pelo Denarc (Departamento de Investigações sobre Narcóticos), acusado de ligação com organização de tráfico de drogas comandada por Naldinho, Ronaldo Duarte Barsotti, na Baixada Santista. Após seis meses em prisão provisória, foi solto com liminar em habeas corpus concedida pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Em janeiro de 2006, teve a prisão decretada com o aditamento da denúncia, que passou a incluir o crime de lavagem de dinheiro. Mas obteve o direito de permanecer em liberdade graças a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
G1

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