Ricardo Coutinho apresenta propostas e compara sua gestão com a de Cássio Cunha Lima
Governador foi o quinto sabatinado da série de entrevista do programa Correio Debate
O governador Ricardo Coutinho
(PSB), que disputa a reeleição, foi o quinto entrevistado, nesta
sexta-feira (25), da série de entrevistas realizada pelo programa
Correio Debate, da 98 de João Pessoa (PB), com os candidatos a
governador nas eleições estaduais de outubro. Na oportunidade, Ricardo
apresentou suas propostas e fez um balanço de suas ações para as áreas
de Ciência e Tecnologia, Saúde, Segurança Pública, Ação Social,
Mobilidade Urbana, Transparência Pública, Emprego e Renda.
O governador falou também sobre corrupção eleitoral e disse acreditar
que “não é possível continuar fazendo da política um balcão de negócios.
“Tem se fazer política com ética. O grande problema da corrupção se
chama impunidade, seja de compra um político, ou burlando uma
licitação”, afirmou.
Na área de Ação Social o governador citou o abano natalino, que, segundo
ele, deu um grande incremento a economia paraibana, com pagamento do
benefício para os usuários do bolsa família; e a reforma de 16 centros
sociais urbanos. Para os idosos, Ricardo citou o programa Cidade Madura,
que construiu um condomínio residencial fechado exclusivo para idosos.
No setor de Emprego e Renda, Ricardo afirmou que dobrou os empregos nos
primeiros três anos e seis meses da sua gestão, mesmo a economia
nacional indo mal, em relação aos governos passados nas gestões de
Cássio Cunha Lima (PSDB) e José Maranhão (PMDB). Segundo ele, no governo
de Cássio a economia ia bem, com o governo do presidente Lula, mas só
conseguiu gerar cerca de 26 mil empregos. “Nós geramos o dobro”,
afirmou.
Na Saúde, ele disse que ampliou a rede de saúde hospitalar pública, com o
aumento de 836 leitos. “Só no mês de junho inauguramos três hospitais
regionais, vamos inaugurar o hospital do câncer no sertão. O trauma
fazia 320 cirurgias, hoje faz mais de 1000”, completou.
Com relação à segurança pública, Ricardo afirma que faz o debate sobre a
área de “peito aberto”, pois sabe como era o setor antes do seu governo
e como é hoje. “A Paraíba vivenciou momentos ruins. Em 2003, em cerca
de 600 homicídios, em 2008 mais de 1000. Crescia 18% por ano. Só em meu
governo, em 2012, o índice de assassinatos começou a cair”, afirmou. Ele
também afirmou que aumentou número de coletes balísticos. “Quando
recebi o governo as viaturas eram Santanas, com as portas sendo
amarradas com barbantes, hoje temos até helicópteros”, acrescentou.
Ricardo falou também sobre transparência pública e negou aumento na
folha de pessoal do Estado. “Não tenho laranjas, não tenho nada no meu
nome, que não seja meu. A transparência é essencial para que a política
dê esta resposta”, afirmou. O governador acrescentou que sua gestão
quebrou privilégios. “Governo para maioria, respeitando o orçamento
democrático”, sustentou.
Ainda sobre os servidores públicos, Ricardo lembrou que em sua gestão
não ocorreram greves. “No meu governo não teve greves. Tive apoio dos
policias, dos professores. Nós tratamos os servidores com o devido
respeito. Paguei todos os planos de carreira. Dei reajuste a todas as
categorias acima da inflação e fixei data base”, declarou.
O senador Vital do Rego Filho (PMDB) será o último entrevistado do programa, na próxima segunda-feira (28).
MaisPB
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