sexta-feira, 16 de maio de 2014

PSDB

Cássio deixa vaga no Senado aberta, mas se ‘incomoda’ com silêncio de Cícero


Cássio deixa vaga no Senado aberta, mas se ‘incomoda’ com silêncio de Cícero

Uma verdadeira espinha na garganta: figura de linguagem que pode ser muito bem empregada para o atual momento político do senador Cássio Cunha Lima (PSDB) que deixou a vaga de Senador em aberto para o PTB, o PP e até o PMDB e que enfrenta uma grande bronca dentro de casa: a chateação do senador Cícero Lucena (PSDB) com ele que após ter sido alijado da reeleição ainda não se posicionou sobre a ‘rasteira’ sofrida no ninho tucano.
Cássio que conduz o processo de indicação da chapa com ‘mão de ferro’ sempre que questionado minimiza a força de Cícero, porém teme que o ‘Caboclinho’ do Sertão suba no palanque de um dos rivais: Ricardo Coutinho (PSB) ou Veneziano Vital (PMDB). O que todos no staff Cunha Lima temem é que Cicero quebre o silencio e exponha as vísceras de uma relação que está desgastada e permeada por declarações inconsistentes.
Fazendo-se de que ‘pacificador’ Cássio desafiou Cícero, a disputar internamente com ele quem será o candidato da legenda ao Governo do Estado nas eleições deste ano na Paraíba e mandou um recado “O PSDB não pode ocupar esses dois espaços na chapa majoritária”, frisou, acrescentando que: “O partido em âmbito nacional e local terá que decidir se quer ter um candidato a governador ou a senador. Não vejo como o partido indicar os dois cargos”, alertou o senador jogando a responsabilidade para a Executiva Nacional.


Em tom de autossuficiência, Cássio defendeu que Cícero regrida politicamente e dispute uma cadeira na Câmara Federal: “Outras lideranças de expressão têm feito isso em seus Estados, como o senador pernambucano Jarbas Vasconcelos, que para facilitar as composições, abriu mão dão reeleição e vai disputar uma vaga à Câmara dos Deputados”, lembrou.
O que se sabe é que o imbróglio envolvendo o bombardeio em torno da reeleição de Cícero pode provocar desdobramentos incalculáveis: um bombardeio de Cícero contra a candidatura de Cássio provocando uma ‘sangria’ desnecessária na base tucana e uma consequente munição governista que está avida para ver o circo pegar fogo.
Cássio está com uma espinha na garganta, que se chama Cícero Lucena, o desfecho para esta história só será conhecido na próxima entrevista do ex-prefeito de João Pessoa.
Até lá Cássio conviverá com um dilema: terá Cícero coragem de abraçar um projeto diferente do seu maior padrinho politico?
PB Agora

Nenhum comentário:

Postar um comentário