Veneziano se mantém no páreo
Por Walter Santos
Em Piancó, mais arregimentação
Todos os números dos institutos credenciados no Tribunal Superior
Eleitoral apontam a consolidação da liderança do senador Cássio Cunha
Lima na casa dos 40 e pouco por cento variando até 45% na escala
proporcional do governador Ricardo Coutinho entre 20 e 23%, entretanto, a
manutenção de Veneziano variando de 11 a 15% por cento lhe dá
expectativa de crescimento no decorrer do processo.
Antes de avaliar a performance de
Vené constate-se o fato do governador como comandante do processo
sucessório não conseguir aparecer em nenhuma das aferições acima de
Cássio, ao contrario todas abaixo do líder do PSDB, tudo se configura de
forma especial, pois em sendo assim seu desempenho pessoal diante da
forte propaganda nas mídias não têm surtido o efeito desejado.
Em tese, a estrutura tende a
projetar Ricardo como segundo nome no segundo turno, entretanto, o
desempenho das médias cidades onde Veneziano e o PMDB têm presença
expressiva mais o saldo do resultado em Campina Grande pode fazer
diferença em favor do pemedebista.
No caso de Veneziano, certamente seu
futuro está umbilicalmente dependente do acordo a ser selado com o PT e
outros partidos da base aliada da presidente Dilma Rousseff sabendo-se
ser este componente fundamental para a possibilidade de crescimento
eleitoral do pré-candidato do PMDB.
O interesse neste caso, alias, é mútuo, pois a campanha de Dilma precisa de reforço à altura da estrutura do PMDB na Paraiba.
É certo admitir ainda ser necessário
acompanhar outros fatores, a exemplo da forma e posicionamento de Vené
em meio à polarização entre Cássio e Ricardo, bem como o nível de
rejeição dos pré-candidatos até o inicio da campanha pra valer.
Trocando em miúdos, se faz
indispensável tratar Veneziano como candidato com potencial de
crescimento dependendo das articulações de futuro próximo.
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