domingo, 16 de março de 2014

Declaração forte

Cássio: essa época do governo à base do ‘quero, posso e mando’ já passou, referindo-se a Ricardo



O senador Cássio Cunha Lima (PSDB) fez uma declaração forte nesta sexta-feira (14) referindo-se ao que considerou ser governos autoritários. Apesar de não deixar claro a quem se referia, o tucano dá a entender que fala do Governo Federal ao mencionar as manifestações de julho de 2013. Em sua declaração o senador chegou a dizer que “essa história de governo de quero, posso e mando já não existe mais”.

“Na democracia chega um tempo que tem eleição e você tem que discutir eleição, e as pessoas se posicionam, e todo mundo tem liberdade plena de se posicionar. Já passou o tempo em que algumas pessoas se intitulavam donos da vontade alheia. A liberdade é talvez o maior bem que o ser humano tem, e essa liberdade deve ser exercida de forma plena. Sem restrições, adjetivações, com tolerância, capacidade de diálogo, com respeito ao contraditório, com respeito à opinião divergente. Essa história do governo de quero, posso e mando já não existe mais. As pessoas foram para as ruas, inclusive, não faz muito tempo, para mostrar exatamente que esse tipo de modelo de política nós não aceitamos mais”, frisou.

O senador tanto pode estar se referindo ao Governo Federal, já que a presidente Dilma Rousseff (PT) é adversária do PSDB nas eleições deste ano, como pode também estar se referindo ao governador Ricardo Coutinho (PSB) e a sua propalada forma de fazer política, considerada pela oposição personalista e centralizadora demais.
Há ainda a possibilidade de ele estar se referindo a amarras do próprio PSDB em relação a ex-aliados, caso do PSD, ao ex-correligionários que deixam as hostes da legenda para acompanhar do governador no novo pleito.
Como sempre, o tucano mantém sua posição dos últimos dias, fazendo declarações que repercutem, mas não lançam pouca luz sobre seus desejos reais.
As declarações de Cássio foram feitas durante solenidade em comemoração ao centenário de João Agripino no Tribunal de Justiça, na noite de quinta-feira (13).

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