Supremo Tribunal Federal manda prender Roberto Jefferson
Joaquim Barbosa negou pedido de prisão domiciliar para delator do mensalão e determinou que ele cumpra regime semiaberto
Roberto Jefferson deixa o Instituto de Câncer no Rio após passar por exames
O
presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a prisão, em
regime semiaberto, do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), nesta
sexta-feira (21). Ele foi condenado a 7 anos e 14 dias de prisão pelos
crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O mandado de prisão
foi encaminhado à Vara de Execução Penal (VEP) do Rio de Janeiro. Ainda
não se sabe onde ele cumprirá pena. Até o fechamento desta matéria a
Polícia Federal (PF) ainda não havia recebido o mandado de prisão contra
o ex-parlamentar.
Barbosa
negou o pedido de prisão domiciliar de Jefferson, delator do mensalão,
que pediu para cumprir pena em casa alegando a necessidade de cuidados
médicos por estar em tratamento de um câncer no pâncreas. Jefferson
passou por uma cirurgia em 2012 para a retirada de um tumor e alega que
ainda faz tratamento com injeções e passa por exames periódicos. Ele
também diz que precisa de uma dieta rigosa como parte do tratamento.
Desde
a semana passada, Roberto Jefferson imaginava que poderia ser preso a
qualquer momento. Nesta sexta-feira, por exemplo, ele pediu publicamente
em seu twitter doações para o pagamento da multa do julgamento do
mensalão, no valor de R$ 720 mil. “Estou pedindo a amigos e todos que
contribuírem, pessoa física, serão com depósitos identificados enviados
ao STF”, disse o ex-presidente do PTB.
Nesta
semana, além de pedir doações, Jefferson teceu críticas ácidas ao PSDB
após a renúnciao do ex-deputado federal Eduardo Azeredo, réu do chamado
mensalão mineiro, suposto esquema de desvios públicos semelhate ao
mensalão do PT. “O PSDB, diferente do PT, se preocupou, com Azeredo, em
perder capital político. Como diz o ditado, mineiro não é solidário nem
no câncer”, irozinou Jefferson nessa semana.
No final do ano
passado, a pedido de Barbosa, uma junta médica certificou que “do ponto
de vista oncológico” não seria “imprescindível” a permanênica de
Jefferson em casa ou mesmo em um hospital para a contiuação do
tratamento. Além disso, a Procuradoria-Geral da República também se
manifestou contra a prisão domicliar do ex-parlamentar.

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