Eu me encontrava em casa na noite deste domingo (23), quando por volta das 22h00m recebi um telefonema do meu irmão Dôta, dizendo que Damião Mariano, que vive maritalmente com a irmã do prefeito Luis Galvão, jogou o caminhão de sua propriedade em cima dele e de sua moto, em plena praça pública.
Imediatamente eu me dirigi para Delegacia de Polícia onde o meu irmão havia prestado queixa e me surpreendi com a autoridade de plantão que nenhuma providência havia tomado, tendo se limitado apenas a ouvir a versão do acusado para liberá-lo em seguida sem nenhum registro da ocorrência.
Questionado por mim, a autoridade policial tentou me explicar que não podia fazer o Boletim de Ocorrência, pois somente em Água Branca o mesmo poderia ser feito porque aqui não tinha delegado de polícia. Tal atitude eu não quis questionar, Mesmo sabendo que o registro obrigatoriamente deveria ser feito, tal atitude preferi não questionar, embora não entenda porque as vezes o pequeno tropeço do coitado e infeliz de um bêbado seja motivo para ser levado, aos tapas e pontapés, muitas vezes até algemado para prisão e, nesse caso, a Lei Seca não foi aplicada quando o acusado se encontrava dirigindo visivelmente embriagado, dando cavalo de pau e tentando atropelar as pessoas no centro da cidade.
Voltemos, então, ao caso do falastrão Damião, falando este agora muito mais alto e grosso depois que o cunhado foi investido no cargo de prefeito, pensando ele que esse "grau de parentesco" lhe investe em alguma autoridade constituída. Pois, logo cedo da noite, o vi embriagado na Churrascaria Ricart, com a cara mais feia do que já é, quando o mesmo mandava recados ameaçadores para o meu irmão que ainda não se encontrava na cidade - sendo que, ao chegar, quase foi atropelado.
O motivo: Damião deve dinheiro emprestado a Dôta e acha que em assim agindo a conta ficará quitada. Ledo engano dele. Já com o primo vereador foi o contrário. Damião era o credor e "matava" Wanderley, o devedor, todos os dias para receber a conta. Só que o edil, graças a Deus, está mais vivo do que já era antes até hoje.
Impressionante, portanto, as atitudes desse rapaz que viveu tanto tempo lá fora e deveria ter aprendido a se comportar com a postura de um cidadão de bem, sem ameaçar as pessoas com a sua cara de mau e principalmente pagar a quem deve sem intimidações.
Honra-me, pois, ter sido vereador por três mandatos consecutivos e presidente da câmara, além de ter sido vice-prefeito e também prefeito de Juru, sem precisar me prevalecer de nenhum desses cargos públicos para intimidar ou maltratar quem quer que seja, e, muito menos, dar poder a algum parente meu para fazê-lo. E, conhecedor que sou da índole do atual chefe do executivo juruense, quero crer que ele também não permite esse tipo de mal comportamento.
O fato de ser, portanto, cunhado eventual do prefeito não permite ao agressor em questão esse direito.
Para que os 'pingos segam colocados nos is', a princípio será feito um Boletim de Ocorrência na sede da Comarca, em Água Branca, lugar "onde os 'brabos' ficam mansos", não ficando impedido, no entanto, que antes o devedor procure o credor para quitar a dívida - isso se ele for honesto com faz questão de dizer.
Uma boa conversa é bem melhor do que qualquer questão, e, ao invés de briga, JUSTIÇA nele!
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