quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Momento de reflexão!

O que é a ingratidão? 


Eu estava pensando sobre a ingratidão…

Ser ingrato tem a ver com ser humanista, porque o humanista atribui suas vitórias a ele mesmo, e não a Deus. O ingrato não reconhece que, sem Deus, ele talvez não estivesse nem vivo.

O ingrato esquece com muita facilidade… não as coisas ruins, mas esquece as coisas boas que fizeram por ele.

O ingrato vive no “seu mundo”, busca apenas os seus próprios interesses. É um tipo de pessoa que se torna cega para as amizades de quem está ao lado. 

Como o ingrato acha que sabe das coisas, ele não ouve a mais ninguém, não aceita conselho de ninguém, não considera ninguém capaz de liderá-lo ou de aconselhá-lo. O ingrato finge aceitar, mas na verdade, ele não aceita se submeter a autoridade, porque ele realmente acredita que sabe o que é bom para si.

Não é apenas a educação, a “etiqueta”, o “protocolo”, o “ser formal”, que gera a gratidão. A gratidão tem que partir do nosso coração, e não apenas ser da boca para fora.

Quem está ao lado e convive com o ingrato sempre sofre. Pois, o único que não sofreu quando conviveu com um ingrato foi Jesus.

Judas é o perfeito estereótipo do ingrato: ele foi salvo por Jesus, amado, cuidado pelo Mestre (que mesmo sabendo que Judas era um ingrato, lavou seus pés). Mas, Judas não reconheceu, ele foi ingrato, infiel e traidor. 

Jesus não sofreu quando Judas o traiu, porque ele já sabia quem era Judas. Ele já tinha visto a ingratidão no coração de Judas. Jesus sabia que não podia esperar nada dele, a não ser traição e ingratidão.

Jesus não se decepcionou com Judas, pelo contrário, Ele se preparou para ser traído. Ele já sabia com que tipo de pessoa estava lidando.

É claro que Jesus se entristeceu com a decisão de Judas, pois Jesus o amava, mas Ele não se deixou iludir, Ele não gerou expectativas.

A ilusão fere muito, isso acontece porque quando ela cai, tudo que foi fundado sobre ela, cai junto.

Isso serve para todas as áreas das nossas vidas, mas principalmente para os relacionamentos.

Muitos “Judas” vão aparecer nas nossas vidas. Mas, nós teremos que aprender a lidar com cada um “deles”, e não deixar que eles destruam a nossa capacidade de amar e de acreditar no amor verdadeiro e na mudança das pessoas. 

Isso de certa forma é bom, porque é nessa hora que saberemos a verdade sobre as pessoas ao nosso redor, é nessa hora que conheceremos o caráter de cada um que nos cerca.

É por isso que dói tanto quando alguém a quem nos dedicamos, se torna ingrato, age com ingratidão conosco, porque nos sentimos profundamente rejeitados e “desamados”. 

Para mim, é um desafio lidar com a ingratidão de um modo geral, mas principalmente com as pessoas ingratas, aquelas que tem essa “natureza”. Acho que isso acontece porque sou grato. Tenho gratidão em meu coração e, por isso, acabo por gerar uma expectativa nas pessoas ao meu redor.

Mateus 7:12

“Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas.”

 Faça, portanto, para os outros o que você quer que façam a você!

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