Ricardo Coutinho evita confronto com Cássio e explica declaração polêmica referente ao Governo tucano na Paraíba
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Percebendo
uma reação adversa quanto a uma declaração dada na ultima semana de que
fez mais do que todos os governos anteriores, o governador Ricardo
Coutinho (PSB) agiu com diplomacia e procurou afagar o ego dos seus
antecessores no Palácio da Redenção e em especial o senador Cássio Cunha
Lima (PSDB), principal avalista da sua vitória em 2014.
O socialista fez questão de ressaltar que não quer diminuir o Governo de
ninguém e elogiou a atuação dos ex-governadores da Paraíba, até o
desafeto Zé Maranhão (PMDB) mereceu lembrança. “Todos os governos deram
suas contribuições. Grandes contribuições. Cássio levou o ensino médio
para todos os municípios do Estado. Tarcísio Burity trabalhou muito,
José Targino Maranhão (PMDB) também deu sua contribuição para o Estado”,
explicou.
ALIANÇA COM GRUPO CUNHA LIMA: Para o ‘mago’ a
dobradinha vitoriosa com o senador Cássio Cunha Lima será mantida nas
eleições 2014:“Eu espero na continuidade da aliança. Sinceramente eu não
vejo qualquer tipo de motivo para que essa aliança seja quebrada. Se
ela for quebrada vai ser porque algum partido ou companheiro assim o
queira. Mas, motivo real não existe”, pontuou.
Para o governador socialista, a parceria terá longa duração: “Nós
estamos construindo um projeto que veio de 2010, terá 2014 e terá 2018. É
essa a discussão que eu faço com a aliança vencedora de 2010 e, se
depender de mim, sempre irei querer mantê-la e de acordo com a opinião
coletiva dessa aliança até ampliá-la”, argumentou;
CRIMINALIDADE: Ricardo comemorou a redução nos
índices no numero de homicídios em toda a Paraíba e salientou que sua
gestão não está medindo esforços, no tocante a garantir um sentimento de
maior segurança a todos os paraibanos:
“Essa onda de violência pegou estados do Norte e do Nordeste
despreparados para o crime já comum no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Tem foragido da Polícia carioca sendo preso aqui, munição usada nos
morros do Rio sendo encontrada aqui. Nunca se fez tantas prisões como
agora. Se é solto depois, aí já não é responsabilidade do Estado que a
Justiça brasileira tenha tantas brechas”,”, concluiu.
PB Agora
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