Pivô do caso Palocci é presa por suspeita de comandar rede de prostituição no DF
Segundo
a polícia, Jeany Mary Corner e outras mulheres ameaçavam garotas que
queriam deixar a prostituição. Ela ficou famosa no escândalo que
derrubou o ex-ministro

A
Operação Red Light, da Polícia Civil do Distrito Federal, prendeu nesta
segunda-feira (2) Jeany Mary Corner, acusada de participar de esquema
de prostituição na capital federal. Segundo a Polícia, Corner e outras
mulheres ameaçavam garotas que queriam deixar a prostituição. Ela ficou
conhecida em Brasília por levar garotas de programa a uma mansão
frequentada pelo então ministro da Fazenda Antonio Palocci, no governo
Lula. Conhecida como "República de Ribeirão Preto", a mansão também era
usava pelo ministro para se reunir com lobistas. O caso foi revelado
pelo jornal O Estado de S.Paulo e levou à saída do ministro do governo.
"Ela
tem clientes de alto poder aquisitivo", afirmou a delegada Ana Cristina
Santiago, titular da delegacia da mulher no DF. A delegada explicou,
contudo, que o foco das investigações foram as mulheres. Mais
recentemente, em outra operação da Polícia Federal, a Miquéias,
descobriu-se que garotas de programa eram usadas para aliciar prefeitos
com o objetivo de convencê-los a direcionar recursos de fundos de pensão
municipais. As garotas seriam ligadas a Corner.
A investigação
verificou que a rede de prostituição cresceu em consequência dos grandes
eventos, como Copa das Confederações e Copa do Mundo. "O que nos chamou
a atenção, num primeiro momento, era verificar denúncias de que
mulheres queriam abandonar a prostituição e eram impedidas por essas
mulheres mediante ameaça. Num segundo momento, surgiu a questão dos
grandes eventos, Copa da Confederações e Copa do Mundo. Nós verificamos
que houve aumento crescente das atividades de exploração sexual."

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