Virgem de 21 anos sobre novo leilão: "Sou a única e exclusiva dona do meu hímen"
"Se existem pessoas que valorizam essa película que tenho na entrada da vagina, por que deveria desvalorizar?", argumenta Catarina Migliorini
Patrícia Moraes
, iG Gente
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| Arquivo pessoal
Catarina Migliorini foi capa da 'Playboy' em janeiro de 2013
|
Ingrid Migliorini, conhecida também como Catarina, a virgem, iniciou
um novo leilão da virgindade. A estudante de 21 anos ganhou fama
mundial em 2012 após oferecer a primeira relação sexual a quem pagasse
mais em um site na internet. Na ocasião, Catarina era personagem do
documentário "Virgins Wanted", do cineasta australiano Justin Sisely, e teve a virgindade arrematada por um homem japonês por cerca de R$ 1,6 milhão.
"Conheci
o suposto japonês mas não entramos em acordo. Desisti por não achar
segura a transação, não concordei quanto à forma de pagamento e não me
arrependo da minha decisão. Foi a mais correta", comenta ela. "Já estou
em contato com uma empresa em Sydney que está procurando resolver tal
impasse", diz, sobre um possível processo contra Sisely. Após o
episódio, a garota posou para a capa de janeiro da "Playboy" e diz ter
recebido inúmeras propostas pela virgindade.
“
Resolvi leiloar a virgindade porque sou a única e exclusiva dona do meu corpo e do meu hímen e, se existem pessoas que valorizam essa película que eu tenho na entrada da vagina, por que que eu deveria desvalorizar?"
Como a transação não foi consumada, a estudante
decidiu tentar novamente, desta vez por conta própria, e criou o site
VirginsWanted2.com. Até o momento, o maior lance é de um mexicano
chamado Alejandro, que oferece US$ 150 mil. Os interessados devem
realizar um cadastro informando, além do valor da oferta, o nome, o
apelido, o país de origem e o telefone.
"Eu resolvi ter o
controle da situação pois antes nunca tive acesso ao painel (do site),
que era controlado apenas pelo Justin. Resolvi leiloar a virgindade
porque sou a única e exclusiva dona do meu corpo e do meu hímen e, se
existem pessoas que valorizam essa película que eu tenho na entrada da
vagina, por que que eu deveria discordar ou desvalorizar?", justifica.
O
que ela pretende fazer com o dinheiro? "Voce fala do possível dinheiro
do leilão? Eu não faço planos com o que eu ainda não possuo. Um dia
quero fazer algo de grande, mas preciso ter os recursos primeiro",
esquiva-se a estudante universitária que se julga uma pessoa indecisa
profissionalmente. "Gosto de muitas coisas. Mudei do curso de educação
fisica para medicina e, agora, faço geografia porque essa sempre foi a
matéria que eu mais gostava. Tenho uma família que me ajuda nas coisas
necessárias para viver enquanto eu precisar".
Morando atualmente em Santa Catarina, a jovem é fã
de baladas eletrônicas e gosta de sair com os amigos "para se divertir,
não para caçar" namorados.
"Minha família e alguns
amigos podem não aprovar meu projeto, mas eles me conhecem e não ficam
me julgando. Eu me apoio (risos). Deve ser deprimente precisar da
aprovação dos outros para realizar seus atos sejam quais forem",
enfatiza, preferindo não citar aqueles que discordam do leilão, que está
previsto para terminar em 9 de dezembro.
“
Espero que a pessoa que irá tirar a minha virgindade seja no mínimo cuidadosa"
Catarina também diz não dar importância às críticas.
"No momento, tenho na minha frente treze livros, sendo uns de literatura
e outros de filosofia, todos de grandes autores. Você acha que eu vou
perder meu tempo lendo declarações ofensivas em redes sociais sei lá de
quem ou de onde? Todo tipo de preconceito é ignorante, é mesquinho e
vazio".
Apesar de jovem, Catarina diz não exergar a
primeira vez de uma mulher como mostram os romances ou contos de fadas.
"Acho que perder a virgindade com alguém que se ama é um desejo de
muitas pessoas, mas é uma fantasia. Fala-se muito da primeira vez ser
especial como se as outras vezes não fossem tão boas assim. Será que é
por isso que muitos homens gostam de virgens?", questiona, sem esconder
as expectativas.
"Só espero que a pessoa que irá tirar a
minha virgindade seja no mínimo cuidadosa. Do prazer a dois com uma
relação sexual, eu ainda não experimentei, mas imagino que seja algo
divino, principalmente se as duas pessoas estão apaixonadas, o que creio
que não será o meu caso. Mas não serei a primeira e nem a última a ter a
primeira vez dessa maneira inconvencional", comenta, acrescentando uma
dica para os casais. "Para aqueles que foram ou serão felizes na
primeira vez, deixo aqui minhas felicitações e desejos de que as outras
vezes sejam sempre tão boas quanto a primeira. E de preferência, que
sejam sempre com o mesmo parceiro (a). Não se deve mudar o que está bom,
né?", opina.

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