Não era para ser assim, mas infelizmente...

FALTA DE ÁGUA NO POVOADO SILVESTRE É MOTIVO DE BRIGA POLÍTICA ENTRE O PREFEITO DE TAVARES E COCO DE ODALHO

Acabo de receber ligação telefônica de Coco de Odalho, diretamente de São Paulo, informando o seguinte:

Que em visita ao povoado do Silvestre, quando esteve em Tavares por ocasião da eleição para renovação da Mesa Diretora da Câmara, ficou sensibilizado com o sofrimento do povo daquela comunidade pela falta de água que dizia passar.

Informou o jovem líder político tavarense, que, juntamente com a vereadora Graça e seu esposo Geovane, ouviu atentamente as reclamações dos moradores do povoado sobre a falta de providências dos governantes para sanar tão cruciante problema, pois a perfuração de um simples poço tubular solucionaria tal situação.

Como tinha prometido ao povo de Tavares, durante a campanha eleitoral em que disputou o cargo de vice-prefeito, a sua disposição de lutar sempre em prol da população tavarense por melhores dias, disse Coco de Odalho que não pensou duas vezes e solicitou imediatamente ao amigo Geovane, vice-prefeito de Carnaíba - PE, que fizesse o orçamento para que ali um poço fosse perfurado a fim de servir a toda comunidade, uma vez que iria custear com recursos próprios os serviços e a instalação do referido poço.

Orçamento elaborado, serviços de pronto autorizados e estudo técnico realizado por um especialista que indicou a praça principal do distrito como o local adequado para a perfuração que daria uma boa vasão.

Segundo informações de Coco de Odalho, o ar de satisfação do povo do Silvestre estava estampado no  rosto de todos na manhã de hoje (14), quando os serviços foram iniciados, porém PASMEM!:

Policiais militares do destacamento de Tavares se deslocaram até o Silvestre e, por determinação do prefeito Aílton Suassuna, proibiram que as obras de perfuração do poço continuassem, conforme informou Coco de Odalho.

Até aí tudo bem! Pois, em se tratando de área de domínio público como no caso em questão, salvo autorização para tal, a sua utilização compete apenas ao município. Resta saber, no entanto, se a prefeitura municipal vai fazer imediatamente os serviços a que o seu adversário político se propôs.

Caso contrário, a atitude de gestor municipal figurará apenas como uma questão política tomada em desfavor dos silvestrenses.

Enquanto isso, o povoado continua sem água e o povo com sede!