Coco de Odalho x Dr. Aílton

POR TELEFONE, DIRETAMENTE DE SÃO PAULO, COCO DE ODALHO COMENTA A RESPOSTA DO PREFEITO DR. AÍLTON (AINDA) SOBRE A ELEIÇÃO DA CÂMARA EM TAVARES

A propósito da resposta do prefeito de Tavares, Dr. Aílton Suassuna, sobre a matéria que a ele se refere como o grande perdedor da eleição para renovação da Mesa Diretora da Câmara para o Biênio 2015/2016, naquele município, Juru em Destaque manteve contato telefônico, diretamente de São Paulo, com o jovem empresário e líder político tavarense, Coco de Odalho, que abordou o assunto da seguinte forma:

A princípio, disse Coco de Odalho que não era de sua formação utilizar-se dos meios de comunicação para alimentar qualquer tipo de discussão, muito menos picuinhas políticas que em nada contribui com o processo democrático, bem como com o crescimento de Tavares e o bem estar dos tavarenses.

Coco de Odalho, ladeado por Geovane, vice-prefeito de Carnaíba e por Zezito 

Quanto a eleição na Câmara de Vereadores, disse o empresário e líder político que "havia sido convidado para participar das articulações para renovação da Mesa, a fim de fortalecer a chapa oposicionista que elegeu Edson de Benício presidente para o próximo biênio legislativo, tendo o mesmo saído de São Paulo exclusivamente para essa finalidade e retornado imediatamente em virtude de compromissos inadiáveis".

Assegurou na oportunidade que "se havia desespero, conforme acusou o chefe do executivo tavarense, quem tinha motivo para tal era o lado perdedor e não o seu que saiu vitorioso, acrescentando que o resultado da eleição na Câmara por si só mostrava a fragilidade do atual governo".

Quanto a maioria que diz o prefeito Dr. Aílton ter na Câmara, disse Coco de Odalho que o amanhã dirá a verdade, pois a leitura que se faz em Tavares depois da manhã do último sábado (02) é bem diferente".

"Ora! Se o vereador Benício Henrique votou no seu filho Edson para presidente atendendo pedido do Dr. Aílton, então o prefeito traiu a candidata governista, que pleiteava a reeleição com o seu apoio"! - fez questão de asseverar Coco de Odalho, acrescentando ainda que "tinha certeza que o prefeito não havia sido convidado para as comemorações da vitória de Edson, e se ele se encontrava nos sítios era para não ver ou ouvir as comemorações dos seus adversários".

Falou ainda Coco de Odalho que "faltava humildade ao chefe do executivo de Tavares insistindo este em dizer que está 'pronto para enfrentar e derrotar quem quer que seja de forma grandiosa', quando sequer foi deflagrado o processo eleitoral de 2016 e acrescentou que o futuro pertencia sobretudo a vontade de Deus e a decisão soberana do povo".

Continuou ele: "Pode falar em humildade quem não aceita o processo democrático de uma determinada eleição, ameaçando vereador com cassação de mandato por infidelidade partidária"? - indagou Coco de Odalho, referindo-se as ameaças do prefeito pelo fato de Edson ter sido eleito com os votos dos vereadores oposicionistas, mesmo que este tenha sido candidato a presidente pelo PMDB, partido que o elegeu para o cargo de vereador.

Quanto as 'visitas esporádicas' citadas pelo prefeito, Coco de Odalho disse que tinha a honra de residir em São Paulo onde adquiriu a independência financeira que atualmente lhe permite ajudar os seus familiares bem como os mais necessitados conterrâneos seus, pois era filho de humildes agricultores e precisou sair muito cedo de sua terra natal a fim de trabalhar na "grande cidade" para onde "correm" a maioria dos nordestinos em busca de trabalho em condições semelhantes as suas. 

"Procurei, no entanto, fazer o percurso inverso ao do prefeito, que deixou a sua terra para melhorar de vida em Tavares, enquanto eu tive que vir pra São Paulo a fim de vencer na vida. Porém, graças a Deus, estou satisfeito, considero-me um vencedor e vou sempre que posso a minha querida Tavares visitar os meus familiares bem como os meus amigos, principalmente na Romaria do final de ano".

Concluiu, Coco de Odalho, dizendo "que não precisava 'trabalhar com velocidade', conforme aconselhou o prefeito em sua mensagem, pois não era maratonista para vencer correndo, preferia continuar batalhando no ritmo de passos lentos a caminho da vitória, como sempre o fez".