Nossa Senhora das Dores
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Nossa Senhora das Dores |
Ó Maria , aos pés da cruz do Senhor, mesmo sem morrer, mereceste
a palma do martírio.
Para vir a ser mãe do Filho de Deus, bastaram-lhe sua fé invicta, seu “Fiat”
cheio de amor e a extrema pobreza de Belém. Para vir a ser Mãe dos homens,
teve de sofrer também as atrozes dores do Calvário. Só então lhe diz Jesus,
apresentando-lhe a humanidade na pessoa de João: “Mulher, eis aí teu
filho (Jo 19, 26), como a significar que a participação na Paixão dava-lhe
o direito de ser oficialmente reconhecida como Mãe dos Homens.
Em Belém, na paz da noite, com imensa alegria, Nossa Senhora deu à luz o Cristo.
No Calvário, entre os gritos dos carrascos e com indizível dor, gerou os homens
para a vida da graça. Pela íntima participação no mistério do Filho, “foi
nossa Mãe na ordem da graça”, afirma o Vaticano II (LG 61).
Evidentemente a obra de Maria é subordinada em tudo à de Jesus, e dela recebe
sua eficácia, Entretanto, “não duvida a Igreja em reconhecer abertamente”
(ibidem, 62) a cooperação de Maria e a propõe à consideração dos fiéis, a
fim de que recorram com toda a confiança ao materno auxílio de Nossa Senhora.
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