Dom Pedro e a independência
1822, ao que parece, é um ano decisivo. Dom Pedro anuncia sua insubordinação
à Constituição Portuguesa, convocando a primeira Assembléia Constituinte brasileira.
Depois de declarar que as tropas portuguesas que desembarcassem no Brasil
seriam consideradas inimigas, o príncipe regente resolve assinar o Manifesto
às Nações Amigas, escrito por José Bonifácio, o Patriarca da Independência.
Com essa assinatura, ratifica o rompimento com as Cortes Constituintes de
Lisboa e assegura "a Independência do Brasil, mas como reino irmão de
Portugal". Os portugueses, no entanto, não aceitam a convocação da Assembléia
Constituinte Brasileira e exigem a volta imediata de dom Pedro, ameaçando,
inclusive, com o envio de tropas.
O príncipe não obedece ao Parlamento Português, proclamando a Independência
do Brasil, no dia sete de setembro, e afirmando em documento oficial a separação
política entre colônia e metrópole portuguesa. Ele é aclamado imperador em
outubro daquele ano e coroado, dois meses depois, pelo bispo do Rio de Janeiro,
com o título de dom Pedro I, imperador do Brasil.
Às margens do riacho
A história conta que, voltando de uma viagem a São Paulo, após visitar Santos,
dom Pedro recebe notícias oriundas de Portugal, às margens do riacho Ipiranga.
Ele não gosta nem um pouco do que acaba de saber e se convence, finalmente,
de que deve se separar da metrópole. Diante dessa certeza, arranca do chapéu
as cores de Portugal e, aclamado pelos que o acompanhavam, grita "Independência
ou Morte".
Até abrir as comportas e deixar essa última gota d'água arrastar todo o conteúdo
da represa, muitos fatos convergiram, propiciando o ato de dom Pedro.
O agravamento da crise do sistema colonial é um deles, trazendo revoltas
no fim do século XVIII e início do XIX, como a Inconfidência Mineira, a Conjuração
Baiana e a Revolta Pernambucana de 1817, já explicitada. Movimentos esses
motivados pela independência dos Estados Unidos, em 1776, e pelo processo
da Revolução Francesa (1789-1799). A rejeição ao absolutismo monárquico e
ao colonialismo aumentava internacionalmente. O crescimento do livre comércio
induzia um clima contrário ao monopólio comercial português e ao excesso de
impostos. A transferência da Corte Portuguesa para o Brasil, em 1808, e sua
posterior permanência, também concorreram, na prática, para cortar os laços
coloniais com Portugal, preparando o grito do Ipiranga.
Fonte: www.ibge.gov.br
Independência do Brasil
O rei Dom João VI partiu para Portugal e seu filho DOM PEDRO ficou governando
o Brasil. Os portugueses não gostaram disso e exigiram que o príncipe regente
voltasse também.
Se DOM PEDRO fosse embora, o BRASIL voltaria a receber ordens de PORTUGAL
e poderia ser tratado como colônia novamente.
Os brasileiros organizaram um movimento para convencer o príncipe a permanecer
em nossa terra. Eles acreditavam que se DOM PEDRO ficasse aqui seria mais
fácil tornar o BRASIL independente de
PORTUGAL. A independência já era desejada por muitas pessoas .
No dia 9 de janeiro de 1822 , DOM PEDRO recebeu um documento com várias assinaturas.
O documento pedia que ele ficasse no BRASIL.
DOM PEDRO respondeu ao pedido dizendo: Como é para
o bem de todos e felicidade geral da nação , estou pronto: diga ao
povo que fico, Esse dia ficou conhecido como o dia do fico.
Os portugueses continuaram dando ordens a DOM PEDRO para voltar imediatamente.
Enviaram tropas de PORTUGAL para levar o príncipe regente de volta.
Depois de muitas discussões DOM PEDRO proclamou a Independência do
Brasil dia 7 de setembro de 1882, às margens do Riacho do Ipiranga em São
Paulo, o príncipe ordenou às tropas:
Laços fora, soldados !Independência ou morte!
Dessa data em diante o BRASIL tornou-se independente, isto é, deixou de pertencer
a PORTUGAL.
Depois de proclamar a Independência, DOM PEDRO foi aclamado imperador do
BRASIL , com o título de DOM PEDRO I.
Fonte: educar.sc.usp.br

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