Um pouco de história
Em comemoração ao Dia da Farmácia, mostraremos algumas informações
sobre o assunto no Brasil e no Mundo.
Com o Dia oficial da farmácia chegando, o Banco de Saúde resolveu
fazer uma homenagem e procurou algumas informações interessantes
sobre o assunto.
As atividades relacionadas à farmácia tiveram origem por volta
do século X, com as boticas ou apotecas. Nesse período, a medicina
e a farmácia eram uma só profissão. Era função
do boticário conhecer e curar as doenças, mas ele deveria cumprir
uma série de requisitos e ter local e equipamentos apropriados para
a preparação e armazenamento dos medicamentos.
Com a propagação da lepra, Luís XIV, rei da França,
amplia o número de farmácias hospitalares. E em 1777, Luís
XV determina a substituição do termo apoticário por farmacêutico.
No século XVIII, a profissão farmacêutica se separa da
medicina e fica proibido ser médico e proprietário de botica.
Mais adiante, em 1813, foi publicado o primeiro tratado de toxicologia, dando
início à moderna farmacologia.
No Brasil, a profissão de boticário surgiu no período
colonial. O boticário manipulava os produtos na frente do paciente
e de acordo com a farmacopéia e a prescrição médica.
Trazido de Portugal pelo governados geral, o primeiro boticário no
Brasil foi Diogo de Castro. Isso só foi possível após
a coroa portuguesa detectar que no Brasil, o acesso aos medicamentos só
acontecia quando novas expedições apareciam com suas esquadras.
Com o tempo as boticas originaram dois novos tipos de estabelecimentos, a
farmácia e o laboratório industrial farmacêutico. Na primeira
Guerra Mundial, foi desenvolvida a terapia antimicrobiana, que significou
avanços em quimioterapia, atibioticoterapia e imunoterapia. Isso tornou
o fármaco um produto industrial, aliado às mudanças da
sociedade de consumo e objeto de interesses econômicos e políticos.
A partir de 1950, a sociedade passa a dispor dos serviços das farmácias
e da qualificação do farmacêutico.
Conselhos Federal e Regionais
Inspirados na Ordem dos Advogados do Brasil, OAB, os farmacêuticos
decidiram criar os Conselhos Federal e Regionais de Farmácia. Muitas
alterações foram feitas até que o projeto final foi sancionado
com a Lei n°3820, de 11 de novembro de 1960, criando os Conselhos de Farmácia.
A criação de um órgão de fiscalização
da ética e da disciplina dos que exercem atividades farmacêuticas
era vista pelas lideranças como a salvação da profissão
dos farmacêuticos. O fato de, na época, 60% dos farmacêuticos
terem mais de 50 anos, associado à existência de apenas três
faculdades de Farmácia no estado de São Paulo, levou à
conclusão de que se alguma medida não fosse tomada a profissão
de farmacêutico estaria ameaçada de morte.
Os primeiros passos para a composição e instalação
do Conselho Federal de Farmácia, começaram em meados de 1961.
A sede do CFF foi instalada em São Paulo e foram eleitos o primeiro
Plenário e a primeira Diretoria. O CFF criou os primeiros dez Conselhos
Regionais na sua Resolução n°02 e os nomeou numericamente.
A expectativa dos profissionais quanto ao futuro da profissão não
poderia ser melhor. Vindos de todos os estados, farmacêuticos compareceram
com seus documentos para requerem suas inscrições. Por falta
de recursos financeiros, na época os Conselhos não contavam
com a colaboração de ninguém, o Diretor do Serviço
de Fiscalização do Exercício Profissional mandou inspetores
divulgarem o fato por todas as farmácias do interior.
Desde então cabe aos Conselhos inscrever os profissionais, expedir
as carteiras e cédulas de identidade profissional, registrar empresas,
pessoas físicas ou jurídicas que explorem serviços que
necessitem de profissionais farmacêuticos, examinarem reclamações
e representações escritas acerca dos serviços de registro
e das infrações, fiscalizar o exercício das atividades
profissionais farmacêuticas e zelar pela integridade do âmbito
profissional.
Campanhas de Educação em Saúde
Alguns Conselhos Regionais exercem campanhas de conscientização
e aconselhamento da população a cerca de várias doenças.
Além de ser um estímulo ao trabalho do farmacêutico como
profissional e educados em saúde, proporciona uma maior esclarecimento
à população.
Em sua maioria as campanhas têm como objetivo
Orientar sobre a detecção precoce de problemas relacionados
ao tema proposto
Orientar sobre os meios de prevenção
Incentivar a atuação do farmacêutico em Educação
para a Saúde
Incentivar na comunidade a visão das farmácias e drogarias
como estabelecimentos de saúde, onde ele poderá buscar orientação
de um profissional.
Fonte: www.bancodesaude.com.br
No Brasil, a profissão de boticário surgiu no período
colonial. O boticário manipulava os produtos na frente do paciente
e de acordo com a farmacopéia e a prescrição médica.
Trazido de Portugal pelo governados geral, o primeiro boticário no
Brasil foi Diogo de Castro. Isso só foi possível após
a coroa portuguesa detectar que no Brasil, o acesso aos medicamentos só
acontecia quando novas expedições apareciam com suas esquadras.

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