Ex-prefeito de Juru tem contas rejeitadas pela Câmara Municipal

Em sessão de ontem (30), vereadores rejeitam contas do ex-prefeito Zé Orlando

A Câmara Municipal de Juru cumpriu a pauta da sessão de ontem (30) com o julgamento das contas  de José Orlando Teotônio, referente ao exercício de 2009, cujo resultado foi de 5 votos a 4 em desfavor do ex-prefeito, resultado este que homologou o Acórdão do Tribunal de Contas do Estado - TCE, que foi pela rejeição das referidas contas.

Pela homologação da decisão do Tribunal de Contas do Estado - TCE, votaram os vereadores Álvaro Teixeira, Oday Afonso, Tita Galdino, Vangelho e Wanderley.

Manifestaram contrários a decisão daquela Corte de Contas os seguintes vereadores: Jesus de Silvino, Manoel Araújo, Solange Félix e Tião Luiz.

A sessão supra citada foi bastante prestigiada pelas pessoas que lotaram o espaço destinado à plateia, a fim de tomar conhecimento do posicionamento de cada um dos vereadores no polêmico julgamento. 

Ao final, era possível ver a satisfação das pessoas ligadas ao bloco político do prefeito Luiz Galvão que torciam pela rejeição das contas de Zé Orlando, ao contrário daqueles politicamente ligados ao ex-prefeito Dr. Toinho, que não esconderam o seu descontentamento com o posicionamento dos vereadores Álvaro Teixeira, Oday Afonso e Wanderley. 

Estes surpreenderam a muitos que ainda os consideravam umbilicalmente ligados ao grupo político de D. Toinho, quando optaram pela rejeição, imputação de débito e multa, muito embora já tivessem antecipado durante toda a semana que antecedeu o dia da sessão de julgamento que votariam favoráveis ao Acórdão do TCE - contrários, portanto, ao ex-prefeito.   

Em contato com Juru em Destaque, O vereador Oday Afonso justificou a sua decisão afirmando que não poderia contrariar a decisão do TCE, em se tratando de um órgão técnico e fiscalizador para auxiliar à Câmara Municipal, assim como, também não poderia decepcionar a grande maioria dos juruenses que torciam pela referida rejeição. 

Já o vereador Álvaro Teixeira, disse na ocasião que se encontrava "entre a cruz e a espada, e como a espada significava a morte e a cruz a crucificação, preferia ser crucificado do que morrer".