Pesquisa Datafolha realizada esta semana mostra recuperação
da popularidade e das intenções de voto da presidenta Dilma Rousseff
(PT) após a queda registrada durante as manifestações de rua. Segundo o
instituto, Dilma cresceu cinco
pontos percentuais desde o levantamento anterior, no final de junho. A
petista aparece agora com 35% das intenções de voto – ante os 30%
registrados há pouco mais de um mês. Quem também cresceu, nesse período,
foi a ex-ministra e ex-senadora Marina Silva, que recolhe assinaturas
para a criação de um novo partido, a Rede Sustentabilidade. Marina
passou de 23% para 26%. Nesse cenário, as duas se enfrentariam num
eventual segundo turno.
O senador Aécio Neves (PSDB-MG), que figurava com 17%, caiu
para 13%. O governador de Pernambuco (PSB), Eduardo Campos, oscilou de
7% para 8%, dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais
para baixo ou para cima. Os votos brancos e nulos e os indecisos somam
18%. O Datafolha ouviu 2.615 pessoas entre os últimos dias 7 e 9.
Em outra simulação, o instituto substituiu o candidato tucano
– José Serra no lugar de Aécio – e acrescentou o presidente do Supremo
Tribunal Federal, Joaquim Barbosa (que nega ser candidato e não é
filiado a nenhum partido). Nesse cenário, Dilma aparece com 32%, e
Marina, com 21%. Também nesse caso as duas se enfrentariam em nova
rodada de votação. Serra é apontado como o candidato com maior rejeição:
36% não votariam de jeito nenhum nele. A mesma resposta deram 27% dos
entrevistados em relação à presidenta Dilma e 23% em relação a Aécio.
O único que poderia vencer a disputa em primeiro turno hoje,
segundo o Datafolha, é o ex-presidente Lula, que aparece como o favorito
de 51% das pessoas ouvidas. Os demais – Marina (20%), Aécio (11%) e
Campos (5%) – somam 36%.
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