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Alan Kardec

Especialista em marketing politico & propaganda eleitoral pela USP e bacharel em comunicação social pela UFPB.

Desaprovação de RC cresce e Cássio pode ser candidato

A gestão do governador Ricardo Coutinho caminha para o seu último ano e até agora a Paraíba não viu o “grande salto” prometido pelo pseudo-socialista. De acordo com o calendário ricardista - que prometeu 40 anos em 4 - estamos completando 30 anos de governo e o que vimos é apenas mais um a gestão medíocre e sem criatividade. A Paraíba de hoje é a mesma deixada por José Maranhão. Nada mudou.

Prova disso é a alta rejeição e a baixa aprovação de governo mostrada numa pesquisa de opinião que corre os bastidores da política. A reprovação ao modelo de gestão do senhor Ricardo Coutinho é tão grande que o senador Cássio Cunha Lima já começa a repensar o apoio que vinha declarando. Ricardo conta com índices inadmissíveis para um governante que tenta a reeleição. Ainda mais para quem diz contar com o apoio de quase duzentos prefeitos. Todos eles encantados pelo discurso “republicano” do rei.

Ricardo parece gostar do perigo e se sente bem em contrariar a opinião pública. No momento em que a sociedade está desacreditada dos políticos e repudia as mordomias da classe política, o governo tem a brilhante ideia de comprar duas aeronaves luxuosas. Como se não bastasse as compras exageradas e desnecessárias para a Granja Santana, pagas com o dinheiro público, Ricardo agora inventa de renovar a frota (já nova) de aviões do estado.

Enquanto o governo se preocupa em comprar aviões de luxo, João Pessoa sofre com a crescente onda de violência. Uma Capital que antes era conhecida pela tranquilidade e segurança, hoje é uma das mais violentas do mundo. Andar de ônibus em João Pessoa é pedir para ser assaltado.

O Mapa da violência de 2013 mostra que a taxa de homicídios por cada 100 mil habitantes cresceu 202,3% na Paraíba. Enquanto os índices de São Paulo e Rio chegaram a cair 80%, a pequenina Paraíba é tomada pela violência, principalmente em João Pessoa.

Entretanto, o governador acredita viver num paraíso. Só pode. Para quem mora na Granja Santana, despacha num palácio, come toneladas de lagosta, anda com mais de dez seguranças e viaja a Paraíba de avião, de fato mora num paraíso. Uma pena que as regalias do governador não estejam acessíveis a toda população.