terça-feira, 16 de abril de 2013

FANTASMAS, ALMAS PENADAS E ASSOMBRAÇÕES

Nascido e criado no Sitio Baixa Grande, Juru-PB, e acostumado a andar sozinho em noites escuras, Jorge de Nenem de Zé Amaro nunca foi de "perder noite de sono" ou "cortar caminho" com medo de alma.
Porém, já não é mais o mesmo, destemido como antes, depois que, segundo ele, ouviu uma "tribuzana" numa determinada encruzilhada: eram gemidos de criança, uivos de lobo, miados de gata no cio, lamentações de quem está levando uma sova, gritos de luxúria, suspiros de alguém em êxtase, lamentações, etc, etc, etc.

Pelo jeito, eram "coisas do outro mundo", mesmo! 

Ainda de "cabelos em pé", com os "olhos arregalados", e a "calça toda borrada", Jorge disse que a sorte foi Benilto ter "surgido do nada" - assim como fazem os fantasmas e as almas penadas - para lhe fazer companhia até a cidade.

Não se sabe se Benilto é exorcista ou não, sabe-se apenas que bastou ele aparecer para a "malassombro" escafeder-se!

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