domingo, 17 de março de 2013

Paraibano Porreta






Bode, bode e mais bode. Esse é o prato principal do lutador Antonio Pezão, o paraibano sensação dos pesos-pesados do UFC, durante os quatro dias de férias em Campina Grande, a terra natal. “Quero comer um bom cuscuz com buchada e muita carne de bode”, avisou a jornalistas do G1 que o entrevistaram.
De sobremesa, outra forte iguaria regional: a rapadura. “Eu quero usar a força da rapadura, do Nordeste, da Paraíba, para mais uma luta”. Com a força da rapadura ele esoera derotar Velasquez, em Las Vegas, sua próxima luta no octógono
Candidato ao título dos pesos-pesados do UFC, o lutador paraibano Antônio Pezão chegou a Campina Grande terça-feira (12) para rever familiares e cumprir uma série de compromissos na sua cidade natal, um deles a assinatura do contrato com a Prefeitura Municipal para divulgar o Maior São João do Mundo nos Estados Unidos.
Pezão vem de uma excelente vitória contra o holandês Alistair Overeem e disse que quer usar a 'força da rapadura' para conseguir a vitória que valerá o cinturão de campeão mundial da principal categoria do MMA.
“Eu quero usar a força da rapadura. Quando estou me preparando para entrar no octógono, essa lembrança do carinho do torcedor é um incentivo a mais para a hora em que a luta vai começar. Estou muito feliz e quero aproveitar os quatro dias que vou passar aqui em Campina Grande, minha cidade, para matar um pouco da saudade que estava sentindo da minha família”, disse Pezão.
O lutador está com as atenções voltadas para a preparação para a luta contra Cain Velásquez, dia 25 de maio em Las Vegas, pelo UFC 160. No entanto, como bom paraibano que é, não está perdendo a oportunidade de saborear as delícias da culinária regional.
“Claro que não posso parar de treinar, mas enquanto estiver aqui na Paraíba vou aproveitar para matar a saudade da minha família e das coisas boas desta terra. Quero comer um bom cuscuz com buchada e muita carne de bode. Sou amante de uma boa mesa, farta com a comida nordestina. Como bem e depois vou queimar tudo lá no treinamento”, disse de forma humorada.
Antônio Pezão terá a oportunidade de uma revanche contra o americano Cain Velásquez, só que desta vez valendo o cinturão dos pesados do UFC. Além dessa luta, o card principal do evento também vai contar com o combate entre o brasileiro Júnior Cigano, ex-campeão da categoria, e o neozelandês Mark Hunt, que vai substituir Alistair Overeem.
NO PRESIDENTE VARGAS
Antonio Pezão encontrou ontem (14) uma horinha para matar outro tipo de saudade: a dos tempos em que treinava no Treze Futebol Clube. Ele aproveitou a passagem pela cidade e voltou a bater bola no gramado do Estádio Presidente Vargas, onde, quando tinha entre 15 e 16 anos de idade, tentou se aventurar como zagueiro do alvinegro Ca,mpinense.
Desacostumado e sem ter mais intimidade com a bola, Pezão brincou com alguns atletas do Galo e, como estava "invadindo o território" dos jogadores, aproveitou para fazer um desafio, só que dessa vez no tatame.
“ Colocar esses meninos magrinhos para pedalar em cima de mim é até covardia. Mas eu aceito numa boa se depois eles também quiserem aparecer na academia para a gente fazer um treino”, brincou.
Depois, falou sobre a emoção de voltar ao Presidente Vargas: “Sinto-me muito feliz de voltar aqui ao Treze e rever o campo onde eu treinava. É sempre bom ter essas recordações da nossa infância”, disse. O lutador, na verdade, resolveu abandonar a carreira como jogador de futebol por conta do seu problema de gigantismo. Foi quando decidiu se dedicar integralmente às artes marciais, que já praticava desde os quatro anos de idade. “Eu tinha muita vontade de ser jogador, mas com 15 anos já estava começando a ficar difícil até de achar uma chuteira para mim. Por isso, decidi desistir de jogar bola e vi que minha paixão pela luta iria ser prioridade. Foi até melhor, eu acho, já que se eu tivesse ficado no futebol acho que não ia ter muito futuro”, comentou.(A Palavra de Marcos Maivado Marinho).
Fonte: Blog do Tião Lucena

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