Nessa matéria, o portal Polêmica Paraíba apresenta os principais casos de ex-deputados famosos que sumiram da política paraibana.
Inaldo Leitão: Professor
Universitário e Procurador do Estado, Inaldo disputou sua primeira
eleição em 1990, quando concorreu a uma vaga na Assembleia Legislativa,
não conseguindo se eleger, obtendo 5.945 votos. Mesmo com a derrota, foi
alçado a Secretário de Justiça e Presidente do Conselho de Coordenação
Penitenciária no Governo Ronaldo Cunha Lima.
Pautado pela força no Governo, retornou
no pleito seguinte, se tornando Deputado Estadual com 13.897 votos.
Durante o mandato foi líder do Governo Maranhão e Presidente da
Assembleia entre 1997 e 99. Preferiu não disputar a reeleição, para
tentar uma vaga na Câmara Federal, sendo o terceiro mais votado ao ter
mais de 70 mil votos.
Em 2002, acabou ficando apenas na
primeira suplência. Porém, a cassação de Damião Feliciano, colocou
Inaldo de volta à Câmara. No pleito seguinte, conquista boa votação, mas
que não foi suficiente para um terceiro mandato.
Após ficar 12 anos fora da política,
ensaiou um retorno nas Eleições de 2018, mas acabou desistindo de
participar, o que se repetiu em 2022.
Olenka Maranhão: Sobrinha
do saudoso José Maranhão, filha da ex-Prefeita de Araruna Wilma
Maranhão e irmã do ex- Prefeito e Deputado Federal Benjamin Maranhão,
Olenka disputou sua primeira eleição em 1992, quando se elegeu Prefeita
de Cacimba de Dentro, com apenas 22 anos.
Após terminar o mandato, tenta uma vaga
para a Assembleia em 1998, quando é a Deputada mais votada da história
da Casa Epitácio Pessoa até então, superando a votação de Afrânio
Bezerra em 1982, ao atingir mais de 43 mil votos, quase 13 mil de
vantagem para o segundo colocado.
Reeleita para mais três legislaturas,
Maranhão perde sua primeira eleição, quando fica na segunda suplência do
MDB em 2014. Após essa derrota, se tornou Secretária Municipal na
gestão de Cartaxo em 2016, cargo que ocupou até 2018. Olenka se filiou
ao Republicanos em 2022, em uma suposta tentativa de retorno a
Assembleia, mas acabou não participando do pleito.
Avenzoar Arruda: Avenzoar
disputou sua primeira eleição em 1992, quando se tornou Vereador da
capital ao atingir 1.027 votos. Considerado um dos principais nomes da
esquerda no estado, disputou o Governo Estadual em 94, quando ficou na
terceira colocação com mais de 70 mil votos.
Após
não disputar à reeleição para a Câmara Municipal, se torna o primeiro
Deputado Federal paraibano eleito pelo PT no pleito de 1998, nas
eleições seguintes, não tenta um retorno para Brasília, ao se candidatar
para o Governo pela segunda vez.
Consegue melhorar a votação que teve em
1994, mas fica mais uma vez na terceira colocação ao atingir um pouco
mais de 200 mil votos. Tenta ser Prefeito da Capital em 2004 e Deputado
Estadual em 2006, naquela que foi a sua última eleição.
Em 2008, após 22 anos no PT, Avenzoar
filia-se ao PSOL, tendo sido citado como pré-candidato à prefeitura de
João Pessoa, em 2012 e 2016.
Gilvan Freire: Freire
disputa sua primeira eleição aos 23 anos, em 1972, quando fica na
suplência por uma das vagas a Câmara Municipal de Patos. Após vir para a
capital, focou sua atenção para o direito, até 1990 quando decidiu
disputar uma das vagas para a Assembleia.
Eleito com pouco mais de 7 mil votos,
Gilvan se destacou, sendo líder do Governo Ronaldo e Presidente da
Assembleia em seu primeiro mandato. Esses predicados o levaram a alçar
voos mais altos, se tornando Deputado Federal, ao ser o terceiro mais
votado do pleito, com mais de 57 mil votos.
Com o
racha no MDB entre Ronaldo e Maranhão um pouco antes da eleição de 1998,
Gilvan decidiu seguir com a ala dos Cunha Lima, saindo do partido,
sendo colocado como candidato de oposição ao Governador pelo PSB. José
Maranhão conseguiu se reeleger ao atingir mais de 80% dos votos,
enquanto Freire ficou com 16%.
Tentou ser Deputado Estadual em 2002 e
2010 e Federal em 2006, tendo boas performances, mas sem conseguir se
eleger. Continua trabalhando na advocacia e também como comentarista
político.
Iraê Lucena: Filha do
saudoso Humberto Lucena, Iraê disputou sua primeira eleição, pouco após a
morte do seu pai em abril de 1998. Eleita Deputada Estadual, com mais
de 20 mil votos, Lucena se reelegeu para mais duas legislaturas, ficando
na Assembleia até 2010.
Após ficar na segunda suplência do MDB
no pleito de 2010, Iraê foi Secretária da Mulher e da Diversidade Humana
no Governo Ricardo Coutinho, cargo que ocupou até 2013.
Filiada ao PSDB desde 2013, Iraê nunca
mais disputou uma eleição, mas é a atual Presidente do PSDB-Mulher na
Paraíba, o que pode indicar uma possível volta a política no futuro.
Rodrigo Soares: Soares
apareceu pela primeira vez como candidato a Vereador de João Pessoa
pelo PT em 2000, quando ficou na segunda suplência do partido.
Catapultado pela votação recorde de Ricardo Coutinho, foi um dos quatro
Deputados Estaduais eleitos pelo PT no pleito de 2002.
Reeleito no pleito seguinte, Rodrigo foi
colocado como Vice-Governador na chapa de José Maranhão na coligação
MDB-PT, que buscava a reeleição de Maranhão após a cassação de Cássio em
2009. Derrotados em uma disputa apertada contra Ricardo Coutinho,
Soares tentou retornar a Assembleia em 2014, ficando na primeira
suplência do PT.
Morando hoje em Brasília, Rodrigo
continua participando das decisões do partido na Paraíba e tem bom
trânsito com o Presidente Lula.
Ricardo Marcelo: Filho
do ex-prefeito João Pedro, irmão do ex-Prefeito e ex-Deputado Estadual
Tarcísio Marcelo e da atual Prefeita de Belém, Dona Aline, Ricardo
Marcelo disputou e venceu a sua primeira eleição no ano de 2002.
Reeleito para mais quatro legislaturas,
Marcelo teve ótimas votações em 2010 e 2014, sendo o quarto mais votado
no último pleito ao atingir mais de 45 mil votos. Foi também durante
esse período que o Deputado foi Presidente da Assembleia entre maio de
2010 a janeiro de 2015.
Decidiu não disputar a reeleição em 2018
citando desorganização na oposição e a vontade de focar seus esforços
na vida empresarial. Anunciou uma volta política em 2022, o que acabou
não se concretizando. Nas eleições de 2024, irá apoiar a candidatura de
sua esposa, a Vice-Prefeita Dona Cris, em uma disputa familiar contra a
irmã Aline, na cidade de Belém.
Fabiano Lucena: Sobrinho
de Cícero Lucena, Fabiano apareceu para a política como uma surpresa
nas eleições de 2000, sendo o segundo Vereador mais votado na capital,
com apenas 21 anos.
A boa
votação o credenciou a voos mais altos, se tornando Deputado Estadual em
2002, ao atingir mais de 23 mil votos, durante esse mandato foi nomeado
Secretário de Esportes pelo Governador Cássio Cunha Lima. Reeleito em
2006, sendo o quarto mais votado do pleito, Fabiano decidiu deixar a
vida partidária para se dedicar a negócios na iniciativa privada.
A última incursão na política, foi o tempo que passou como Secretário do Meio Ambiente, no segundo Governo Ricardo Coutinho.
Antônio Mineral: Mineral
começou sua vida pública em 1988, quando se elegeu Vereador na cidade
de Passagem, com apenas 22 anos. Reeleito no pleito seguinte, o
parlamentar foi um dos principais incentivadores da emancipação de Areia
de Baraúnas, até então distrito de Passagem, em 1994.
A atuação no processo de emancipação foi
primordial para a sua eleição como o primeiro Prefeito da nova cidade
em 1996. Após não disputar a reeleição, Mineral venceu sua primeira
eleição estadual, se tornando Deputado Estadual em 2002, tendo mais de
23 mil votos.
Reeleito
para mais duas legislaturas, ficou na primeira suplência do PSC em 2014
e na quinta do PSB em 2018. Após dois insucessos, tentou um retorno à
Prefeitura de Areia de Baraúnas nas últimas eleições, perdendo um pleito
apertado contra Toinho Macedo. Mineral é o único da nossa lista que irá
participar do pleito de 2024, com mais uma disputa pela Prefeitura de
Areia de Baraúnas.
Ariano Fernandes: Ariano
é membro da principal família da cidade de Mamanguape. Os irmãos José,
Manoel e João, formaram um dos mais imponentes trios da política
paraibana.
Manoel foi o de menos destaque sendo
Prefeito de Mamanguape em duas ocasiões. João foi Deputado Estadual,
Federal, Vice-Governador e Governador, durante o período em que José
Américo de Almeida, assumiu a pasta do Ministério de Viação e Obras
Públicas no governo do Presidente Getúlio Vargas. Mas o irmão de maior
destaque foi José Fernandes.
Prefeito de Mamanguape em três ocasiões,
José foi Deputado Estadual por incríveis 10 mandatos, entre os anos de
1951 a 1991, totalizando quatro décadas de Assembleia. Após a renúncia
do Governador Pedro Gondim, assumiu o governo da Paraíba na qualidade de
Presidente da Assembleia Legislativa, por um período que durou menos de
um ano.
O
principal nome a seguir o legado dos patriarcas foi Ariano, neto de
Manoel. Disputou sua primeira eleição em 1992, perdendo uma disputa
apertada pela Prefeitura de Mamanguape. Conseguiu se tornar Deputado
Estadual, sendo o quinto mais votado em 94, sendo reeleito para mais
duas legislaturas, ficando na suplência em 2006 e 2010.
Retornou a política pela última vez em
2018, como segundo suplente da chapa ao Senado encabeçada por Roberto
Paulino, que ficou apenas na quinta colocação.
Walter Brito: Filho de
um empresário do ramo do transporte, Brito disputou e venceu sua
primeira eleição para a Assembleia em 1990. Reeleito em 94, 98 e 2002,
não consegue retornar em 2006, mesmo tendo mais de 17 mil votos.
Em 2010, tenta o primeiro mandato como
Deputado Federal, tendo apenas 7.433 votos. No pleito seguinte, filia-se
ao PTC, desta vez candidatando-se ao Senado Federal, sendo o penúltimo
colocado entre 7 candidatos, angariando 11.063 votos.
Sua primeira eleição municipal na
carreira foi em 2016, quando disputou a Prefeitura de São Sebastião de
Lagoa de Roça, afirmando ser uma decisão em homenagem à sua mãe, que era
natural do município. Foi o menos votado da eleição, com apenas 51
votos.
Retornou para a política nas últimas eleições, tentando um retorno a Assembleia, filiado ao DC, porém teve apenas 557 votos.
Pedro Medeiros: Disputou
sua primeira eleição em 1972, quando foi candidato a vice-prefeito na
chapa de Nivaldo Maracajá em São João do Cariri. Após a derrota em sua
primeira experiência, ficou 14 anos longe da política, até se tornar
Deputado Estadual, filiado ao PPR.
Após ficar na suplência no pleito
seguinte, volta à Casa Epitácio Pessoa em 94, se reelegendo para mais
duas legislaturas. Na eleição de 2006, não consegue se reeleger, fato
que se repete em 2010.
Em março de 2011, foi internado após
um acidente vascular cerebral, chegando a ter um lado de seu corpo
paralisado. Após alguns anos afastados, retornou a vida pública em 2018,
tentando um retorno a Assembleia, mas atingiu apenas 1.327 votos.
Álvaro Gaudêncio Neto: Nasceu
em uma família de políticos: seu avô, Álvaro Gaudêncio de Queiroz, foi
deputado federal durante 20 anos; os tios, Álvaro Gaudêncio Filho e
Manoel Gaudêncio, também foram deputados – o primeiro atuou na Câmara
Federal entre 1971 e 1987, e o segundo exerceu 3 mandatos na Assembleia
Legislativa. Seu tio-avô José Gaudêncio Correia de Queirós foi Senador e
Deputado Federal, e seu primo Bruno Gaudêncio foi Vereador e também
Deputado Estadual nos anos 90.
Seguindo os passos de sua família,
Álvaro Neto se elegeu Vereador de Campina Grande em 1976, com apenas 19
anos. Reeleito em 82, licenciou-se do mandato de vereador para assumir a
Secretaria de Indústria e Comércio no Governo de Milton Cabral, onde
ficou até março de 1987, já na administração de Tarcísio Burity.
Em 1988, foi indicado a vice na chapa de
Edvaldo do Ó, que ficou em quarto lugar no pleito municipal que elegeu o
então deputado federal Cássio Cunha Lima para a prefeitura de Campina
Grande. No ano seguinte migrou para o PFL, onde foi eleito Deputado
Estadual em 1990, com 12.375 votos.
Em 1992, concorreu à prefeitura de
Campina Grande pelo mesmo PFL, ficando em terceiro lugar. Dois anos
depois, candidatou-se a deputado federal, se elegendo com 34.094 votos.
Tentou se reeleger em 1998, mas os 43.878 votos que obteve não foram
suficientes para garantir mais 4 anos de mandato.
Foi
candidato a Vice na chapa encabeçada por Enivaldo Ribeiro em 2000,
pleiteando um retorno a Câmara mais três vezes, e a Assembleia outras
duas, sendo a última eleição em 2018, obtendo apenas 3.985 votos. Após 5
anos sem partido, acertou sua filiação ao PSB em abril de 2024. Sua
esposa, Lucinha Gaudêncio, e seu filho, Álvaro José, também filiaram-se à
legenda.
Robson Dutra: Sua
primeira eleição foi em 1982, quando foi candidato a Vereador de Campina
Grande pelo PDS. Com 1.362 votos, foi o 11º candidato mais votado entre
os eleitos. Em 1986, concorreu a Deputado Estadual, ficando como
suplente.
Reelegeu-se para mais um mandato na
Câmara Municipal com a quinta maior votação. Voltaria a disputar uma
vaga na Assembleia Legislativa em 1990, novamente sem sucesso. Não
concorreu à reeleição em 1992, voltando à política 2 anos depois, quando
foi eleito deputado estadual com 17.608 votos, se reelegendo em 98,
quando recebeu 28.878 votos.
Não conseguindo um novo mandato em 2002,
Dutra tenta retornar a Assembleia por mais três oportunidades, sendo a
última em 2018, quando teve sua pior votação. Em fevereiro de 2020,
anunciou que seria candidato a Vereador em Campina Grande pelo Podemos.
Sua candidatura foi indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral da
Paraíba em outubro após denúncia do Ministério Público Federal, após ter
contas reprovadas quando era secretário municipal.
Djaci Brasileiro: Djaci
Farias Brasileiro, disputou sua primeira eleição em 1982, quando foi
eleito Prefeito de Boqueirão dos Cochos (atual Igaracy), Após a
conclusão do mandato, se torna Deputado Estadual em 1990, sendo o sétimo
mais votado do pleito.
Reeleito para mais três legislaturas,
ficou na terceira suplência do MDB em 2006. Decidiu não ficar muito
tempo fora da política, disputando a Prefeitura de Itaporanga em 2008,
se elegendo ao derrotar Audiberg em uma eleição muito apertada.
Perde a reeleição em um pleito ainda
mais parelho contra Berguim, naquela que foi a sua última reeleição. Se
filiou recentemente ao MDB ao lado do filho, Djaci Júnior, atual
Vice-Prefeito de Itaporanga.
Carlos Dunga: Inicia
sua carreira política em 1972, elegendo-se vice-prefeito de Boqueirão na
chapa de Ernesto Heráclito do Rego. No ano de 1976, candidata-se ao
cargo de prefeito de Boqueirão, vencendo as eleições daquele ano.
Após a
conclusão do mandato é eleito Deputado Estadual em 1982, se reelegendo
por mais três mandatos consecutivos, chegando a ocupar, por duas vezes, o
cargo de presidente da Casa de Epitácio Pessoa. No ano de 1988, nas
eleições municipais em Boqueirão, candidatou-se novamente a prefeito,
mas não obteve êxito, sendo vencido por João Paulo Barbosa Leal.
Em 1998, candidata-se a Deputado Federal
e é eleito com 49.357 votos, sendo reeleito em 2002 com mais de 82 mil
votos. No pleito seguinte, não disputa a reeleição, para ficar na
primeira suplência da chapa de Cícero Lucena ao Senado, que acaba saindo
vencedora, assumindo o cargo rapidamente em 2008.
Nas eleições de 2010, candidata-se
novamente a Deputado Estadual e obtém 18.841 votos, mas de imediato, não
foi considerado eleito pelo TRE. Pouco mais de dois anos após a
eleição, conseguiu assumir o mandato na Assembleia Legislativa da
Paraíba, depois da retotalização dos votos, resultando na recontagem
total dos votos, na qual alterou a composição da Assembleia, com a saída
do então deputado Genival Matias, para a entrada de Carlos Dunga, em
março de 2013, naquela que foi sua última eleição.
José Lacerda Neto: A
carreira política de José Lacerda começou em 1959, quando foi eleito
Prefeito de São José de Piranhas. Após essa vitória, o que se viu foi um
dos maiores feitos da história da política paraibana.
Eleito
Deputado Estadual pela primeira vez em 1962, em um pleito que englobou
nomes como Wilson Braga, José Maranhão e Ronaldo Cunha Lima, José
Lacerda ficou no cargo até 2006, em incríveis 11 mandatos na Assembleia
Legislativa.
Essa sequência só foi quebrada em 2006,
quando foi colocado como Vice na chapa encabeçada por Cássio Cunha Lima,
que buscava a reeleição em uma disputa contra José Maranhão.
A vitória da dupla em um segundo turno
apertado, acabou sendo manchada após a cassação da chapa pelo TSE em
2008 e confirmada no STF em 2009, o que tirou Cássio do poder e alçou
Maranhão ao cargo de Governador. Essa foi a última disputa de José
Lacerda, que tem sua filha Raissa como sua sucessora política.
Toinho do Sopão: Famoso
por sua sopa na Lagoa Sólon de Lucena, Toinho disputou sua primeira
eleição em 2008, quando concorreu a vereador da capital pelo PTN.
Recebeu 2.271 votos, mas ficou apenas como suplente.
Em 2010, novamente pelo PTN, concorreu a
uma vaga na Assembleia e para surpresa de muitos, atingiu incríveis
57.592 votos, se tornando o Deputado Estadual mais votado na história do
estado até então, superando os 47.912 votos de Ricardo
Coutinho em 2002.
Em
2012, seu nome chegou a ser lembrado para disputar a Prefeitura de João
Pessoa, mas desistiu de concorrer e quase foi expulso do partido. Na
mesma eleição, a então esposa de Toinho, Nilda Souza, disputou uma das
vagas à Câmara Municipal, mas não conseguiu repetir o sucesso do marido,
tendo apenas 248 votos.
Para a eleição de 2014, ficou longe da
reeleição, terminando apenas em 67º lugar com 6.851 votos. Tentou uma
vaga na Câmara de João Pessoa em 2016, recebendo apenas 169 votos. Após
um tempo afastado da política, retornou em 2022, pleiteando um retorno a
Assembleia, tendo mais uma votação muito aquém daquela de 2010,
atingindo 181 votos.
Fonte: Vitor Azevêdo - Créditos: Polêmica Paraíba