Câmara faz sessão, e prazo para defesa de Dilma deve acabar segunda-feira
Conforme já havia anunciado, o presidente da Casa, Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), em acordo com deputados da oposição, garantiu a realização de
sessões todos os dias –algo incomum- desde que foi criada a comissão
especial para analisar o pedido de afastamento da petista, no último dia
17.
Uma sessão extraordinária com votações já está convocada para
segunda-feira (4), o que irá assegurar o fim do prazo de entrega das
alegações.
A partir daí, o relator da comissão, deputado Jovair Arantes
(PDT-GO), terá até cinco sessões plenárias para fazer um parecer, que
deverá ser votado pelo colegiado.
Nesta sexta, a sessão foi aberta por Cunha pontualmente às 9h –
normalmente, ele não costuma estar presente às reuniões de debate. Os
parlamentares da oposição compareceram em peso para atingir o quórum
mínimo de 51 deputados. Segundo Cunha, às 9h a lista registrava a
presença de 61 parlamentares.
O presidente da comissão especial, deputado Rogério Rosso (PSD-DF),
disse nesta sexta que foi informado pelo deputado Paulo Teixeira (PT-SP)
que o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, fará a entrega da
defesa às 16h30 de segunda-feira. Em seguida, Cardozo deverá falar na
sessão da comissão agendada para 17h.
G1
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