CASO MARIELLE FRANCO: investigações levarão a novas prisões, diz delegado
O
diretor do Departamento de Homicídios da Polícia Civil do Rio de
Janeiro, delegado Antônio Ricardo Nunes, disse hoje (18) que as
investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista
Anderson Gomes continuam. Segundo ele, o objetivo é descobrir se houve
um mandante e que, se houve, a polícia chegará até ele.
“Continuamos
trabalhando com muito afinco, e as investigações seguem”, disse o
delegado. Segundo ele, não há dúvidas de que os executores do crime
foram os ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, que já estão presos.
O
delegado disse que a investigação do homicídio gerou desmembramentos e
que, em breve, haverá prisões relativas a esses outros inquéritos. Ele
não esclareceu, no entanto, se essas prisões têm relação direta com o
assassinato.
Em resposta ao pedido
de federalização das investigações, feito pela Procuradoria-Geral da
República, o delegado disse que as pessoas que, de alguma forma,
prejudicaram o início das investigações já estão respondendo à Justiça.
O
governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, também respondeu ao pedido
da ex-procuradora-geral, Raquel Dodge, que deixou o cargo ontem (17).
“Quero manifestar minha absoluta discordância da proposta de
federalização”, disse, durante encontro de delegados de homicídios de
todo o país.
Fonte: Agência Brasil - Publicado por: Suedna Lima
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