Filho da deputada Flordelis e de pastor morto é preso durante enterro em cemitério do Rio de Janeiro
Foi
preso no início desta segunda-feira (17), no Rio de Janeiro, um dos
filhos da deputada Flordelis e do pastor Anderson do Carmo Souza, que
foi morto na madrugada do domingo (16), quando chegava em casa. Ele foi
atingido por cerca de 30 tiros.
Segundo a polícia, ele tinha um mandado de prisão em aberto por violência doméstica. A identidade dele ainda não foi divulgada.
O
rapaz foi preso durante o enterro de Anderson no cemitério Memorial
Parque Nycteroy, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio. A deputada
Flordelis e o pastor têm 55 filhos, a maioria adotados.
Investigação da morte do pastor
No
fim da manhã desta segunda-feira, o governador do Rio de Janeiro Wilson
Witzel disse que uma das suspeitas para o crime é que um dos filhos
adotivos do casal tenha cometido o crime. “O secretário da Polícia Civil
esteve comigo e me disse que havia a suspeita de que um dos filhos
adotados, formal ou informalmente, teria praticado o crime. Agora está
nessa linha de investigação. Nós entendemos que é um fato lamentável, e
espero que tudo seja resolvido rapidamente. Estou acompanhando as
investigações”, emendou.
No enterro
do corpo do pastor, Flordelis rechaçou a hipótese de que um de seus
filhos adotivos seja o autor do crime. “Isso é ridículo, acusar alguém
sem provas”, garantiu a parlamentar.
Durante a perícia realizada na residência do casal, a Delegacia de Homicídios de Niterói colheu material dos cães da casa da deputada e enviou o material para exame toxicológico.
Durante a perícia realizada na residência do casal, a Delegacia de Homicídios de Niterói colheu material dos cães da casa da deputada e enviou o material para exame toxicológico.
O objetivo do exame –
cujo resultado deve ser concluído nesta terça-feira (18) – é determinar
se os cães foram dopados, uma vez que os animais não reagiram à presença
do responsável ou responsáveis pelo homicídio.
Diante
da ausência de reação dos animais, a polícia começou a trabalhar com a
possibilidade do crime ter sido praticado por alguém conhecido ou
próximo à família.
Os policiais
também analisaram imagens das câmeras de segurança da vizinhança para
saber quantas pessoas participaram do crime. Sabe-se, porém, que o
assassinato foi cometido com pistola nove milímetros – todos os disparos
feitos contra Anderson eram desse calibre.
Fonte: Polêmica Paraíba com G1
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