Suspeita de estelionato: Jovem de 22 anos fingia ser representante de escola e é presa
Uma
mulher de 22 anos foi presa na porta de casa em Samambaia, região
administrativa do Distrito Federal, na noite desta segunda-feira (4) por
suspeita de estelionato.
Segundo
a Polícia Civil, ela aplicava o golpe do “falso emprego” há, pelo
menos, 3 anos e cerca de 50 vítimas registraram ocorrência em toda a
capital.
Ela
dizia que era diretora de recursos humanos de uma rede de escolas
católicas da Asa Sul e oferecia vagas para professor, psicólogo e cargos
administrativos. A promessa salarial era de até R$ 15 mil. O candidato à
vaga podia, ainda, escolher se queria trabalhar em Brasília ou em Roma,
na Itália.
Para
participar do processo seletivo, porém, a vítima era obrigada a pagar
uma taxa de R$ 2 mil a R$ 10 mil, a depender do cargo escolhido. O
dinheiro era necessário para “dar andamento aos documentos”, dizia a
estelionatária.
“Para
dar credibilidade aos seus golpes, ela se passava por padres do
vaticano, através de e-mails, por diretores dessa rede escolar de
Brasília, também através de e-mails. E as vítimas eram encontradas
através de redes sociais e de grupos religiosos”, explicou o delegado
responsável pelas investigações, Victor Dan.
Com
este tipo de crime, a polícia estima que a jovem tenha acumulado cerca
de R$ 100 mil e feito mais de cem vítimas. Uma delas disse à reportagem
que, depois de receber a “taxa de participação”, a mulher desaparecia.
A
primeira vez que a suspeita foi detida por estelionato foi em 2015,
quando forjou o próprio sequestro para receber da família o dinheiro do
resgate, segundo a polícia.
Escola católica na Asa Sul usada por estelionatária para aplicar golpe do falso emprego em Brasília - (Foto: TV Globo/Reprodução) |
G1
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