Governo do Estado da Paraíba suspende uso de carros oficiais em razão da greve dos caminhoneiros
O governo do Estado suspendeu o uso de veículos oficiais de secretários de Estado e secretários adjuntos, bem como presidentes de órgãos das administrações indiretas |
Em nota emitida no início da tarde desta
quinta-feira (24) informando que a intenção é preservar o funcionamento
de viaturas da Polícia Militar, da Polícia Civil e do Corpo de
Bombeiros, bem como ônibus de transporte escolar, ambulâncias e demais
veículos ligados à Secretaria de Saúde do Estado.
“O Governo do
Estado da Paraíba vem a público garantir que está adotando todas as
providências necessárias para manter os serviços públicos de competência
do Poder Executivo Estadual em pleno funcionamento, a exemplo de
hospitais, delegacias, escolas, postos do Detran, da Cagepa e demais
repartições públicas estaduais, apesar do caos que se instalou em razão
dos efeitos causados pelo aumento desenfreado nos preços de combustíveis
praticados no Brasil”, diz trecho da nota.
NOTA OFICIAL
O
Governo do Estado da Paraíba vem a público garantir que está adotando
todas as providências necessárias para manter os serviços públicos de
competência do Poder Executivo Estadual em pleno funcionamento, a
exemplo de hospitais, delegacias, escolas, postos do Detran, da Cagepa e
demais repartições públicas estaduais, apesar do caos que se instalou
em razão dos efeitos causados pelo aumento desenfreado nos preços de
combustíveis praticados no Brasil.
Neste
sentido, na manhã desta quinta-feira, 24, o Governo do Estado, por meio
da Companhia Docas e do Comando da Polícia Militar, conduziu reunião
com representantes dos distribuidores de combustíveis e de caminhoneiros
assegurando um acordo, assinado em ata, para liberação de um terço do
combustível que entra pelo Porto de Cabedelo para abastecer a Paraíba,
assegurando o atendimento às necessidades básicas da população.
Além
disso, a Secretaria de Estado da Administração fará circular nesta
quinta-feira, 24, portaria suspendendo, até a regularização da
normalidade, o uso de carros oficiais de secretários de Estado e
secretários adjuntos, bem como presidentes de órgãos das administrações
indiretas, a fim de que se priorize nos postos credenciados o
abastecimento de viaturas da Polícia Militar, da Polícia Civil e do
Corpo de Bombeiros, bem como ônibus de transporte escolar, ambulâncias e
demais veículos ligados à Secretaria de Saúde do Estado.
Em
tempo, o Governo do Estado expressa sua solidariedade a todos os
brasileiros e brasileiras, em especial os residentes no território
paraibano, que estão enfrentando, indistintamente, transtornos reais em
razão dos efeitos causados pelo completo descontrole na política de
reajuste de preços dos combustíveis, promovido pelo Governo Federal, que
prioriza o fortalecimento do mercado internacional, asfixiando a nossa
economia e reduzindo o papel da Petrobras.
O
Governo aproveita ainda para condenar a demagogia de alguns poucos que,
para esconder suas verdadeiras responsabilidades, querem, como de costume,
transferir para o Governo do Estado tudo aquilo que de ruim eles
próprios produziram, atribuindo ao ICMS na Paraíba, cuja alíquota é a
terceira menor do Nordeste, a culpa pelo aumento dos combustíveis. Fosse
verdade tal falácia, o aumento de combustível e, em consequência, os
protestos só seriam registrados neste Estado, e não em todo o Brasil,
como, infelizmente, pode-se constatar.
É
hora de exigir medidas imediatas das instâncias que têm prerrogativa
para isso, a fim de que se restabeleça o mínimo de estabilidade para que
todos e todas possam retomar suas tarefas cotidianas e sonhar com um
futuro próximo menos cheio de incertezas e tensões. Mas sem que para
isso se desrespeite o direito sagrado de mobilidade das pessoas, seja
nas cidades ou nas rodovias, impedindo que elas garantam o básico de
atendimento de suas necessidades.
Apesar
de considerar os protestos legítimos, é importante entender que o caos
não precisa, necessariamente, reproduzir ainda mais caos, levando o
Brasil – cuja agenda política, social e econômica, está paralisada há um
significativo tempo – ao último estágio de auto destruição.
O
momento é de buscar o máximo de sobriedade, a fim de que o nosso país
possa alimentar o mínimo de esperança. Onde o amanhã seja realmente,
depois de vários anos, outro dia.
MaisPB
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