Segurança hídrica: uma utopia perto da realidade no solo paraibano
Por Heron Cid
Trecho da Transposição que desemboca em solo paraibano; canal de esperança para novos tempos |
Encravada no peito do semi-árido nordestino a Paraíba é um típico exemplo de Estado obrigado a conviver com o fenômeno da seca.
Penamos
séculos sem aprender direito a enfrentar com planejamento e previdência
um ciclo que, de tão certo, não surpreende porque é da natureza da
região.
A Transposição do Rio São Francisco, já realidade em nossas terras, sempre foi o fio de esperança para sertanejos e estudiosos.
Ela,
porém, não é um fim em si mesma. É o Estado que precisa potencializar
sua chegada e fazer com que o banho das águas, ainda incompleto porque
não chegou ao Sertão pelo Eixo Norte, nos brinde com a utópica
‘segurança hídrica’.
E ela está mais perto do que nunca, na visão do secretário de Infraestrutura e Recursos Hídricos do Estado, João Azevedo.
Ontem, no programa Frente a Frente, da TV Arapuan, Azevedo expressou convicção a estimativa dessa meta nos próximos três anos.
“Se continuarmos com o mesmo aporte de investimentos, integrando bacias e fazendo obras complementares”, condicionou.
Antes de pré-candidato ao Governo pelo PSB, João é um técnico experimentado na área e sabe o que está dizendo.
A
fala dele, portanto, serve de embasamento para que o conjunto da
sociedade paraibana se aproprie dessa perspectiva e faça dela um ouro a
ser garimpado.
Segurança hídrica é redenção. Da dignidade humana
do direito a um copo d’água ao bem propulsor de desenvolvimento e
geração de renda.
Com a Transposição, alcançamos o mais difícil. Agora, o resto – e não menos importante – está em nossas mãos.
E
essa deve ser uma exigência de cada paraibano e compromisso de todos os
homens públicos desse Estado. Especialmente, daqueles que se propõem a
governá-lo pelos próximos anos.
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