quarta-feira, 14 de março de 2018

Mulher planeja morte do esposo e amante executa o crime

Esposa e amante são presos suspeitos de planejar morte de marido em Campina Grande

Mulher teria planejado a morte do esposo, e o amante executado a ação


Detalhes do caso foram repassados pela Polícia Civil durante uma entrevista coletiva concedida à imprensa na tarde desta quarta-feira (14) (Foto: Reprodução/TV Paraíba )
Detalhes do caso foram repassados pela Polícia Civil durante uma entrevista coletiva concedida à imprensa na tarde desta quarta-feira (14) - (Foto: Reprodução/TV Paraíba) 
A Polícia Civil prendeu um homem e uma mulher suspeitos de planejar a morte de um comerciante, encontrado morto a facadas em dezembro, no bairro das Malvinas, em Campina Grande.
De acordo com as investigações da Polícia Civil, a mulher de 35 anos, esposa da vítima, teria encomendado o crime ao caseiro de 31 anos, seu amante, que executou o homicídio.
As informações foram repassadas pela Polícia Civil durante uma entrevista coletiva concedida à imprensa na tarde desta quarta-feira. Em depoimento à polícia, os suspeitos alegaram que cometeram o crime porque temiam a reação do comerciante, caso ele descobrisse a traição. Mas a polícia acredita que a mulher teria mandado matar o marido para não ter que dividir os bens com ele em caso de separação.
Com base nas investigações da Polícia Civil, um capacete deixado pelo acusado no dia do crime, o depoimento de testemunhas e a frieza da esposa da vítima foram elementos que ajudaram na elucidação do crime.
A técnica de enfermagem viveu 17 anos ao lado do comerciante e teve dois filhos com ele, mas nos últimos dois anos mantinha um relacionamento extraconjugal com o caseiro. Segundo a delegada de homicídios de Campina Grande, Nercília Dantas, as investigações indicam que a vítima era uma pessoa boa, sem histórico de violência.
Crime foi tratado como latrocínio inicialmente
A vítima foi Geraldo Ângelo dos Santos Júnior, de 35 anos, morto a facadas no dia 31 de dezembro do ano passado no bairro das Malvinas. Na época, o crime foi tratado como latrocínio, pois, de acordo com a polícia, Ângelo tinha saído para comprar uma sopa e um remédio na farmácia e foi abordado por criminosos que anunciaram um assalto enquanto estava chegando em casa. Ele teria reagido à ação e por esse motivo esfaqueado na calçada da porta da residência onde morava.
Com base nas investigações da Polícia Civil, um capacete deixado pelo acusado no dia do crime, o depoimento de testemunhas e a frieza da esposa da vítima foram elementos que ajudaram na elucidação do crime - (Foto: Reprodução)
ClickPB com G1

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