quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Proibido adoecer em Juru durante o Carnaval

PACIENTES FICAM SEM ATENDIMENTO DURANTE O CARNAVAL EM JURU POR CONTA DA FALTA DE MÉDICOS EM 'HOSPITAL'

A imagem pode conter: atividades ao ar livre
Após três dias sem atendimento médico no Hospital e Maternidade Isaura Pires do Carmo, em Juru, no Sertão da Paraíba, até que enfim apareceu um profissional no início da noite desta quarta-feira de Cinzas (14) para atender os pacientes - que , diga-se de passagem, não eram poucos. 
Já não bastasse, pois, o turbilhão de críticas feitas em razão do fechamento do prédio para realização de uma reforma física - pretexto este que ocorre há mais de um ano -, essas críticas só aumentam com a falta de médico para atender nas duas salas onde aquela unidade hospitalar vem precariamente funcionando.
A solução, pois, para quem precisou de tais serviços, foi recorrer a benevolência dos vizinhos municípios de Água Branca e Tavares ou então a UPA de Princesa Isabel. Isso, para quem dispunha de carro a fim de se deslocar até essas cidades, porque para aqueles que adoeceram e não tinham um meio de transporte o jeito foi se valer de algum tipo de chá caseiro ou de uma benzedeira para amenizar os seus males. 
Aliás, depois que faleceu a maioria das senhoras com esse dote na região, encontrar por aqui nos dias atuais uma boa e caridosa benzedeira é tão difícil como foi encontrar um médico em Juru durante as festividades momescas.
Felizmente, por falar em festa do Rei Momo, ainda bem que na ausência de médicos não se registrou algum tipo de acidente grave como comumente acontece nos tradicionais dias de frevo.

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