terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Briga de herança e assassinato

“Sou inocente”, diz primo do empresário AdaIberto Júnior, acusado de ser mandante do homicídio

Arlan Andrade Medeiros, de 34 anos, primo do empresário patoense, Adalberto Júnior, vítima de homicídio na manhã desta terça-feira, 2 de janeiro, se diz inocente. A declaração veio após ele ser o principal suspeito do crime pela Polícia e ter sido conduzido, coercitivamente, a prestar depoimento sobre o caso.
Após prestar seu depoimento na Delegacia de Homicídios da cidade de Patos, em entrevista, o acusado admitiu que trabalhava junto com a vítima e tinha se afastado da empresa há dois meses devido problemas de trabalho. “Sou inocente. Faz dois meses que estou afastado da empresa”. Ao ser indagado sobre como vinha a relação com a vítima, ele afirmou que havia desentendimentos, mas sempre relacionados ao trabalho e que não havia nada pessoal.
O delegado de plantão, que está a frente do caso, Edson Pedrosa, afirmou que a principal suspeita se dá devido a uma briga de herança, é o que vem afirmando a família de Adalberto Júnior, e que já vinha acontecendo desde a morte do pai da vítima há dois anos.
Arlan Medeiros e réu primário e já foi liberado. A Polícia Civil vai continuar com as investigações e analisar as imagens da câmera de segurança para tentar identificar os condutores do crime.
Entenda o caso:
O empresário de Patos, Adalberto Júnior, foi morto por volta das 7h30 desta terça-feira, dia 2 de janeiro, quando dois homens chegaram na empresa Somadeiras, onde ele era proprietário, numa moto cor vermelha  e desceram, sem tirar os capacetes, efetuando vários tiros contra a vítima.
Adalberto estava numa mesa sentado, junto com um funcionário. Eles pediram para o funcionário se afastar e dispararam 5 tiros à queima-roupa.
Em nenhum momento foi anunciado assalto e não há informações sobre pertences subtraídos.
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