“Sou inocente”, diz primo do empresário AdaIberto Júnior, acusado de ser mandante do homicídio
Arlan
Andrade Medeiros, de 34 anos, primo do empresário patoense, Adalberto
Júnior, vítima de homicídio na manhã desta terça-feira, 2 de janeiro, se
diz inocente. A declaração veio após ele ser o principal suspeito do
crime pela Polícia e ter sido conduzido, coercitivamente, a prestar
depoimento sobre o caso.
Após prestar seu depoimento na Delegacia
de Homicídios da cidade de Patos, em entrevista, o acusado admitiu que
trabalhava junto com a vítima e tinha se afastado da empresa há dois
meses devido problemas de trabalho. “Sou inocente. Faz dois meses que
estou afastado da empresa”. Ao ser indagado sobre como vinha a relação
com a vítima, ele afirmou que havia desentendimentos, mas sempre
relacionados ao trabalho e que não havia nada pessoal.
O delegado de plantão, que está a frente
do caso, Edson Pedrosa, afirmou que a principal suspeita se dá devido a
uma briga de herança, é o que vem afirmando a família de Adalberto
Júnior, e que já vinha acontecendo desde a morte do pai da vítima há
dois anos.
Arlan Medeiros e réu primário e já foi
liberado. A Polícia Civil vai continuar com as investigações e analisar
as imagens da câmera de segurança para tentar identificar os condutores
do crime.
Entenda o caso:
O empresário de Patos, Adalberto Júnior,
foi morto por volta das 7h30 desta terça-feira, dia 2 de janeiro,
quando dois homens chegaram na empresa Somadeiras, onde ele era
proprietário, numa moto cor vermelha e desceram, sem tirar os
capacetes, efetuando vários tiros contra a vítima.
Adalberto estava numa mesa sentado,
junto com um funcionário. Eles pediram para o funcionário se afastar e
dispararam 5 tiros à queima-roupa.
Em nenhum momento foi anunciado assalto e não há informações sobre pertences subtraídos.
MaisPatos
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