quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Policial militar teria sido assassinado pela própria esposa

Mulher é acusada de matar o marido policial militar com a própria arma dele

A arma do policial, que é do mesmo calibre da que foi usada para matar Moshe


O assassinato do policial militar Moshe Dayan Simão Kaveski, de 28 anos, ocorrido na segunda-feira (4) em Peixoto de Azevedo, a 692 km de Cuiabá, teria sido cometido pela própria mulher dele, segundo aponta a investigação da Polícia Civil. Deise Ribeiro de Oliveira, de 23 anos, foi presa e deu várias versões do que realmente aconteceu. A arma do policial, que é do mesmo calibre da que foi usada para matar Moshe, foi encontrada na bolsa de Deise. Ela negou ter cometido o crime.
Segundo a Polícia Civil, Deise foi autuada em flagrante pelo crime de homicídio qualificado. Moshe e a mulher chegavam em casa, no Distrito de União do Norte, quando o crime ocorreu. O casal, momentos antes, teria se encontrado com amigos e ingerido bebida alcoólica.
Deise disse à polícia, em um primeiro momento, que ela e o marido foram abordados por uma pessoa, descrevendo como baixa, gorda, vestindo roupas escuras. A mulher, entre várias versões apresentadas, contou, depois, que eram duas pessoas que levaram os celulares deles. No entanto, o celular da vítima foi encontrado próximo ao muro da residência do casal.
Para o delegado Israel Pirangi Santos, houve muita divergência nas versões apresentadas por Deise. O delegado afirmou que não há sinais de luta corporal, apesar de a suspeita informar que teria ocorrido. O policial foi baleado por disparos na cabeça e na região do tórax.
Conforme o delegado, um dos disparos foi feito encostado na nuca do policial e teria ocorrido no momento que a vítima estava agachada, soltando o cachorro da casa. Isso leva a crer que o policial foi surpreendido com os disparos. Também há informações de uma discussão do casal horas antes do crime.
Outro ponto foi o fato da mulher costumar a guardar a arma da vítima na bolsa, como ocorreu no dia do crime. Além disso, Moshe estaria embriagado. Não há testemunhas de que houve movimentação de motos no local ou latidos de cachorros. Deise disse que costumava a fazer disparos com a arma do policial.
Há informações de que Deise teria um caso extraconjugal com um homem, que também foi detido na segunda-feira. No entanto, para a polícia, não foram encontrados elementos da participação dele na morte do policial.
Perícias ainda serão feitas na arma do policial e na mão da mulher, para verificar se existem vestígios de pólvora nela.
G1

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