Família de brasileira que morreu em voo para Paris não pode pagar traslado do corpo
A família da brasileira que morreu em um voo de São Paulo com
destino a Paris procurou a Polícia Federal, em Cabedelo, na Grande João
Pessoa, nesta quarta-feira (27). Segundo o delegado Rômulo Teixeira
Cavalcante, que é o representante da Interpol na Paraíba, a irmã de
Flávia Luiza da Silva informou que não tem recursos para arcar com os
custos do traslado do corpo.
Flávia Luiza, de 38 anos, era paraibana e morreu durante um voo entre
São Paulo e Paris, no dia 2 de dezembro. Ela começou a viagem no Recife
e o destino final era a Itália. A Air France confirmou que ela foi
encontrada inconsciente em seu assento, e que a equipe de bordo
solicitou a assistência de médicos presentes na aeronave, mas, apesar do
trabalho da equipe, ela morreu durante o voo.
“A irmã [de Flávia] manifestou o interesse da família em repatriar o
corpo, reaver os bens, mas ao mesmo tempo nos informou que não possui
condições financeiras para estar arcando com o ônus do repatriamento
desse corpo”, disse o delegado.
Ainda de acordo com Rômulo Cavalcante, a documentação apresentada
pela irmã de Flávia foi encaminhada ao escritório central da Polícia
Federal, em Brasília, que vai repassar as informações ao Itamaraty, que,
por sua vez, deve avaliar o caso da família.
Flávia Luiza da Silva, de 38 anos, era paraibana e morreu durante um voo para a França (Foto: Reprodução/TV Cabo Branco)
O corpo de Flávia Luiza está recolhido no Instituto de Medicina Legal
de Paris desde o início deste mês, até que algo seja decidido sobre a
repatriação do corpo. Segundo o Itamaraty, a polícia do aeroporto
Charles de Gaulle informou que a morte foi por causas naturais.
A Air France reiterou que "lamenta muito pela perda da família e
afirma que está empenhada em cooperar com as autoridades competentes em
caso de necessidade".
PB Agora com informações do G1
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