Polícia ocupa favela na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, à procura de criminosos
(Foto: Mauro Pimentel/AFP) |
Com
apoio das Forças Armadas, as forças de segurança do Rio de Janeiro
ocupam, desde o fim da madrugada desta quinta-feira (30), os principais
acessos à Vila Joaniza, na favela do Barbante, na Ilha do Governador,
zona norte da cidade.
Cerca de 1.500 homens da Marinha, do
Exército e da Aeronáutica são responsáveis pelo cerco, que tem o
objetivo de combater contra o crime organizado na região. As equipes
estão posicionadas em pontos estratégicos. A Polícia Federal também
participa do cerco.
A ação visa prender o traficante Wagner
Barreto de Alencar, o Cachulé, e sua quadrilha. Um grupo de 40
traficantes destruiu, no sábado passado (25), o Posto de Policiamento
Comunitário da Polícia Militar (PM) da Vila Joaniza, em represália à
proibição, ordenada pela comunidade, de um baile funk na comunidade.
Cachulé
é o principal suspeito de ordenar a destruição do posto policial e
acuar os dois militares de serviço no local. Com reforço do Batalhão de
Choque e auxílio de um helicóptero da corporação, os policiais foram
resgatados.
Ele é acusado de liderar o tráfico de drogas na
comunidade e de ser ligado à facção criminosa Comando Vermelho. Cachulé
responde por vários crimes e é considerado foragido da Justiça.
A
operação conta com carros blindados, que estão posicionados na entrada
das duas favelas. O espaço aéreo na região foi fechado para movimentação
dos helicópteros das forças de segurança estaduais, o que não atrapalha
a chegada e a partida dos voos no aeroporto do Galeão, que fica no
mesmo bairro, mas distante da região da ação policial.
Agência Brasil
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