Padrasto tortura por meses e mata enteado de 8 anos
Isauro
Aguirre, de 32 anos, foi acusado de conspirar com sua namorada para
torturar e matar o filho dela, de apenas oito anos de idade. De acordo
com o procurador responsável pelo caso, os crimes aconteceram porque
Aguirre acreditava que o menino fosse gay. Agora, o homem pode ser
condenado à pena de morte.
O assassinato aconteceu em meados de
2013, entretanto, o julgamento do caso começou apenas na última
segunda-feira (16), na corte de Los Angeles, na Califórnia. O americano é
acusado de atacar Gabriel Fernandez com spray de pimenta, obrigá-lo a
ingerir as próprias fezes e depois vomitá-las, queimar a pele do garoto
com bitucas de cigarro, agredi-lo com um taco e matá-lo com a
“permissão” da mãe do menino. Tudo baseado na crença de que o garoto
era gay .
Logo após a morte de Gabriel, o casal
ligou para a polícia e reportou o caso como suicídio. Os dois alegaram
que a criança “gostava de bater em si mesmo, era homossexual e queria
acabar com a própria vida”. Entretanto, as evidências encontradas
descartaram essa possibilidade e os dois foram presos.
O julgamento
Agora,
Aguirre está sendo representado pelo advogado John Allan, que, diante
das acusações, argumentou que o cliente “estava com problemas para lidar
com uma situação muito estressante e caótica” durante o período dos
ataques. A defesa do réu declarou que o homem admite o assassinato,
porém, nega qualquer episódio de tortura .
Entretanto,
o paramédico James Cermak, que trabalha no Corpo de Bombeiros do
Condado de Los Angeles, afirmou que o corpo de Gabriel estava
extremamente machucado quando foi encontrado, já falecido, no
apartamento do casal.
Pearl Fernandez, mãe do garoto, também
enfrenta acusações no caso de homicídio, mas será julgada em outra
sessão. Além disso, quatro assistentes sociais são investigados por
causa da morte de Gabriel, assassinado em mais um caso de homofobia após sua mãe e padrasto cometerem o crime por desconfiarem que fosse gay.
IG
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