Gêmeos de 1 ano de idade morrem afogados na piscina de casa em Mato Grosso do Sul
Reprodução |
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Dois irmãos gêmeos
de um ano e dois meses de idade morreram afogados na piscina de casa na
manhã deste domingo, em Três Lagoas, cidade a 326 quilômetros de
Campo Grande.
As crianças caíram na água por acidente depois de
conseguirem atravessar uma passagem na grade que cerca a piscina, que
estaria aberta. Os pais regavam as plantas na casa, no bairro de classe
média Jardim dos Ipês, quando perceberam o acidente, por volta das 7h30
(hora local).
Os irmão foram levados de carro ao hospital Nossa
Senhora Auxiliadora, mas chegaram quase sem vida ao local. Segundo a
assessoria de imprensa do hospital, a equipe médica tentou por 30
minutos reanimar os gêmeos, que morreram por parada cardiorrespiratória.
As crianças são filhas do advogado Clayton Moraes,
ex-procurador da Prefeitura de Três Lagoas, que trabalhou na gestão de
Simone Tebet, hoje senadora pelo PMDB.
A família é conhecida na região e o acidente gerou
comoção na cidade, de passado agrícola e que hoje é conhecida como a
capital nacional da produção de celulose. O prefeito Angelo Guerreiro
(PSDB) expressou condolências à família nas redes sociais.
"Que Deus em sua infinita bondade possa confortar o
coração desses pais, Clayton e Josi, pela perda irreparável dos seus
filhos. Nossa Senhora Aparecida cubra com seu manto e acalento. Três
Lagoas está em luto", escreveu ele.
Segundo a amiga da família Lurdes Moreira, a cidade está em choque. "Pegou todo mundo de surpresa", disse ela.
Os principais portais de notícias publicaram nas
redes sociais o ocorrido e centenas de pessoas prestaram solidariedade
aos pais. O sepultamento dos gêmeos ocorreu na tarde deste domingo.
Moraes é um advogado que teve atuação em caso
conhecido em Três Lagoas. Em 2007, a Justiça do Mato Grosso do Sul
determinou a remoção de barraqueiros que vendiam comida em áreas
públicas da cidade, em especial na região da Lagoa Maior, uma das três
lagoas urbanas que dão nome à cidade.
Moraes ocupava a procuradoria da Prefeitura, que
assinou com os barraqueiros e o Ministério Público um acordo para evitar
a remoção. Foram construídos 14 quiosques de alvenaria no local das
barracas de ferro. Dez anos depois, uma nova decisão judicial autorizou a
prefeitura a demolir os quiosques.
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