domingo, 24 de setembro de 2017

A violência avança em cidades da nossa região

FALTA DE SEGURANÇA ASSUSTA POPULAÇÃO DE JURU, ÁGUA BRANCA, TAVARES E DEMAIS CIDADES DA REGIÃO DE PRINCESA ISABEL

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"Se buscas a segurança antes da felicidade, a segunda será o preço que terás que pagar pela primeira".
- Richard Bach -
Embora o aumento da violência seja frequentemente associado à áreas metropolitanas e grandes cidades, é notório o sentimento de insegurança que também toma conta da sociedade nas pequenas cidades como Juru, Água Branca, Tavares e Princesa Isabel, entre outras deste Sertão paraibano.
A grave crise da segurança na Paraíba agora faz do medo um personagem permanente na vida dos moradores da nossa região, com os delitos se multiplicando enquanto a estrutura do aparato estatal mostra-se insuficiente para dar qualquer resposta à violência. A escalada da criminalidade exige, pois, ações fortes e planejadas que devolvam a tranquilidade à população.
De acordo com dados de uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), há pelo menos cinco anos a migração da violência para o interior tem obrigado a população a mudar os hábitos. E, apesar da segurança ser responsabilidade do Estado, muitos municípios buscam colaborar no sentido de amenizar a situação. Mas, nessas pequenas cidades, sem muitas opções para sair à noite, praças antes movimentadas agora ficam desertas porque os moradores vivem com medo.
Aqui, na região de Princesa Isabel, a população começa a ficar cerceada do seu direito de ir e vir com medo da violência e, em alguns horários, as pessoas começam a deixar de transitar em algumas ruas. 
Essa falta de segurança tira a tranquilidade dos moradores, inclusive na zona rural, que vivem agora de portas trancadas e sentem saudades do tempo que as visitas chegavam e iam logo entrando, pois não tinha roubo nem bandido. 
Grades, cercas elétricas e câmaras de segurança em residências já estão por toda parte, mas a população vive o medo de sair de casa sem saber se voltará depois - motivo que leva muitos inclusive a ter uma arma em casa.  
Além do crime recorrente de ataques as agências bancárias e dos Correios, onde edificações são implodidas pelos bandidos, que usam cidadãos como escudo humano para fugir da polícia, delitos menores como roubos de moto, celulares e outros objetos muitas vezes sequer são registrados por conta da ausência de um delegado de polícia, uma vez que essas cidades são desprovidas dessa autoridade, assim gerando uma crescente sensação de impunidade, com muitos infratores deixando de ser efetivamente punidos.
Precisamos, pois, de iniciativas imediatas dos nossos governantes que nos tragam de volta a tranquilidade.

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