quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Apresentador quase 'sessentão' vai ser pai

Aos 59 anos, Pedro Bial será pai de uma filha com a jornalista Marília Prata



Pouco mais de três meses após a estreia de seu programa, Conversa com Bial, o jornalista e apresentador Pedro Bial faz um balanço da atração. "Foi uma boa decolagem, que exigiu muita energia. Perdemos bastante combustível, fiquei sobrecarregado no início, mas estou entrando num voo de cruzeiro, satisfeito com a boa recepção", diz o jornalista, que, aos 59 anos, será pai de Laura, sua primeira filha com a jornalista Maria Prata. "Achava que tinha fechado a fábrica e não seria pai novamente",diz ele, que bateu um papo com a coluna.
Suas entrevistas rendem assunto na internet...
Isso é incrível para mim, que comecei há tanto tempo, quando a coisa ia ao ar e ponto. Agora fica ali, para sempre. Os compartilhamentos nas redes sociais dão sobrevida impressionante ao programa. Estou aprendendo a ver os perfis de entrevistas com maior vocação de repercutir na internet.
Nesta guerra TV versus internet, quem ganha?
Não vejo como guerra. A internet veio enriquecer a vida de todos, inclusive de quem faz televisão. Claro que tem de saber usá-la, porque ela empobrece debates daqueles que a usam de maneira pobre. A TV permanece soberana, porque o que temos nas redes é produção de opinião, articulistas. Mas notícia, ir para a rua, apurar, só as corporações jornalísticas fazem.
É ativo nas redes sociais?
Instagram uso só para divulgar uma ou outra entrevista. No Facebook, tenho um perfil oficial, que também não uso. E, no Twitter, eu nem entro porque não tenho imunidade. O que uso mais é um perfil escondido no Face, onde entro de vez em quando para saber o que as pessoas estão falando. Só para medir a temperatura da água.
Como está a gravidez de sua mulher?
Está ótima, Maria enjoou só nos três primeiros meses, como é de praxe. No mais, ela está bem, é muito disciplinada, faz todos os exercícios, está se alimentando com muito rigor e lendo muito. Já leu todos os livros a respeito de tudo, de todas as possibilidades. É a típica grávida jornalista.
É otimista sobre o caos político?
Vejo com otimismo funcional. Só me interessa ver dessa forma porque, senão, só restava me jogar do Viaduto do Chá. É um processo necessário. Como sociedade, tínhamos de expor nossas entranhas, nossos podres. Espero que dê em algo, mas ainda vamos pastar muito. E é terrível porque, como sempre, quem paga o preço mais amargo da crise são os mais pobres.
O que faz quando o entrevistado não rende?
Vou ali, corto os pulsos e já volto... (Risos.)
Época

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